quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Kraftwerk




Kraftwerk é um grupo musical alemão que inventou um estilo de música techno totalmente feita e tocada por meio desintetizadores, tornando a música eletrônica mais acessível ao grande público, principalmente porque se tornaram os precursores de estilos como o techno e o electro, bem como a moderna dance music em geral. A banda foi fundada por Florian Schneider e Ralf Hütter em 1970, mas contando sempre com a participação de outros músicos, sendo que muitos sequer chegaram a participar de algum disco. Entretanto, a formação mais conhecida, duradoura e bem sucedida foi aquela que se consolidou entre 1975 e 1987 e que incluía os percussionistas Wolfgang Flür e Karl Bartos.
As técnicas que o Kraftwerk introduziu, assim como os equipamentos desenvolvidos por eles, são elementos comuns na música moderna. A banda tem sido considerada por alguns como tão influentes quanto os Beatles na sua participação na música popular na segunda metade do século XX. As suas letras lidam com a vida urbana e a tecnologia européia pós-guerra. Geralmente mínimas, ainda assim revelam celebração e alertas sobre o mundo moderno.

História
O Kraftwerk foi fundado em 1970 por Florian Schneider-Esleben (flauta) e Ralf Hütter (teclado) no seu estúdio Kling Klang, na cidade de Düsseldorf, Alemanha. Conheceram-se quando estudavam no Conservatório de Düsseldorf no final dos anos 60, participando da cena experimental da música da época, o movimento posteriormente intitulado Krautrock.
As primeiras formações da banda, entre 1970 e 1974, eram bastante rotativas, com Hütter e Schneider trabalhando com vários outros músicos para gravar quatro álbuns e se apresentar algumas vezes. Entre os participantes destacam-se o guitarrista Michael Rother e o baterista Klaus Dinger, que deixaram a banda para formar o Neu!
A participação, experiência e influência do produtor Konrad "Conny" Plank foram também significativas. Trabalhou com bandas como Can,Neu!, Cluster, e, como resultado do seu trabalho com os Kraftwerk, o seu estúdio localizado em Colônia tornou-se num dos mais requisitados no final dos anos 70. Plank produziu os primeiros quatro álbuns da banda, mas parou de trabalhar com os Kraftwerk depois do sucesso comercial de Autobahn, aparentemente devido a disputas com contratos da banda.
Emil Schult tornou-se num colaborador regular do grupo no início de 1973, originalmente tocando baixo e violino, produzindo material visual da banda e letras e os acompanhando em digressões.
Após vários álbuns experimentais, o sucesso da banda veio em 1974 com o álbum Autobahn, e a sua faixa de 22 minutos motorik. A canção foi um hit mundial, demonstrando a grande relação da banda com sintetizadores e outros instrumentos eletrônicos. Este álbum foi seguido por uma trilogia de álbuns que influenciou bastante a música popular posterior: Radio-Activity (1975), Trans-Europe Express (1977) eThe Man Machine (1978).
Em 1975 formou-se o que ficou conhecido como a formação clássica do Kraftwerk, para a digressão de Autobahn. Juntaram-se a Hütter e Schneider Wolfgang Flür and Karl Bartos como percussionistas eletrônicos.
Depois de anos sem apresentações ao vivo, os Kraftwerk iniciaram digressões novamente no final dos anos 90. Ralf queria tocar cada vez mais, mas a dificuldade em transportar os equipamentos analógicos limitou as viagens para fora da Europa. Após a saída de Flür e Bartos, vários outros músicos, como Fritz Hilpert e Henning Schmitz apareceram na formação dos Kraftwerk .
Em meados de 1999, as gravações originais de Tour de France foram finalmente lançadas em CD, indicando um reinício das atividades da banda. O single Expo 2000, a primeira nova música em treze anos, foi lançado em Dezembro do mesmo ano, e posteriormente remisturado por bandas de música eletrônica como Orbital.
Em 2000, o ex-membro Flür publicou uma autobiografia na Alemanha, Kraftwerk: I Was a Robot, revelando vários novos detalhes sobre a vida da banda. Hütter e Schneider mostraram, no entanto, hostilidade à obra.
Em Agosto de 2003, a banda lançou Tour de France Soundtracks, o primeiro álbum desde Electric Café, de 1986. Em Junho de 2005, a banda lançou um álbum ao vivo, Minimum-Maximum, que foi compilado de apresentações da banda durante a digressão européia no início de2004, recebendo várias críticas positivas. A maioria das faixas consistia em remodelagens de antigas faixas de estúdio. O álbum foi galardoado com o Grammy para melhor álbum de música eletrônica. Juntamente com o CD, foi lançado um DVD que contém vários vídeos de apresentações em várias localidades no mundo.

Membros

Atuais:
Ralf Hutter
Fritz Hilpert
Henning Schmitz
Stefan Pfaffe

Anteriores:
Florian Schneider (Membro fundador: 1970-2008)
Wolfgang Flür (1973-1986)
Karl Bartos (1974-1991)
Klaus Roeder (1974)
Michael Rother (1971-1972)
Klaus Dinger (1971-1972)

Álbuns de estúdio
1970 - Tone Float (ainda sob o nome Organisation)
1971 - Kraftwerk
1972 - Kraftwerk 2
1973 - Ralf und Florian
1974 - Autobahn
1975 - Radio-Aktivität (título em inglês: Radio-Activity)
1977 - Trans-Europa Express (título em inglês: Trans-Europe Express)
1978 - Die Mensch-Maschine (título em inglês: The Man Machine)
1981 - Computerwelt (título em inglês: Computer World)
1986 - Electric Cafe
2003 - Tour de France Soundtracks

Álbuns ao vivo
2005 - Minimum-Maximum (CD duplo)

Box Sets
2009 - 12345678: The Catalogue (remasterização dos álbuns lançados entre "Autobahn" (1974) e "Tour De France" (2003)

Compilações e remisturas (remixes)
1972 - Kraftwerk (2LP - compilação - UK)
1973 - Kraftwerk 1 (compilação dos álbuns Kraftwerk 1 e Ralf and Florian - Italia)
1974 - Exceller 8 (compilação)
1974 - Highrail (compilação)
1974 - Doppelalbum (2LP - compilação - Alemanha)
1974 - Kraftwerk 2 (compilação dos álbuns Kraftwerk 2 e Autobahn - Italia)
1976 - Collection Atout (compilação - França)
1981 - Elektro Kinetik (compilação)
1991 - The Mix (álbum de misturas)
1992 - The Model (CD - compilação - EUA)
1994 - Three Original - Capitol Years (3CD - compilação - EUA)


DVDs
2005 - Minimum-Maximum (DVD duplo)
2006 - Notebook (caixa contendo DVD duplo e CD duplo, com as mesmas gravações de Minimum-Maximum)

Por Larissa Dias ; nº 07

The Knife


The Knife é um duo sueco de música eletrônica, composto pelos irmãos Karin e Olof Dreijer. A dupla, que também é proprietária da editora Rabid Records, foi formada em 1999 e lançou quatro discos desde então. Avessos ao mundo do show business mundial, raramente dão entrevistas ou permitem ser fotografados. Até o lançamento de seu último disco, Silent Shout, o duo tão pouco realizava concertos ao vivo.

Histórico

Em 2003, o disco Deep Cuts ganhou o Grammy sueco de melhor grupo pop, mas os membros do duo boicotaram o prémio, enviando no seu lugar duas mulheres vestidas de gorila, em protesto contra o domínio masculino no meio musical e nas editoras.
Em 2006 a banda volta a vencer grammys suecos graças a Silent Shout, desta vez os seis para os quais estava nomeada, cimentando a sua carreira no seu país natal. É com este álbum que a banda conhece um sucesso mundial e dá a primeira digressão passando por vários países europeus, pelo Canadá e pelos Estados Unidos da América.
Em 2009 The Knife compôs o libretto e a música para a ópera Tomorrow, in a Year, produzida pela empresa dinamarquesa Hotel ProForma, tendo já recebido várias críticas muito positivas, em Março de 2010 é lançado a banda sonora da mesma ópera, em parceria com Mt Sims e Planningtorock. Uma música (Colouring of Pigeons) é aliás proposta gratuitamente para download no site oficial da banda. A ópera é totalmente inspirada no trabalho A Origem das Espécies do naturalista Charles Darwin. Sobre Tomorrow, in a Year, Olof Dreijer declarou:

"No começo foi muito difícil porque nós realmente não sabíamos nada sobre ópera. Nós nunca fomos a uma. Eu nem sequer sabia o que o a palavra "libreto" significava. Mas depois de alguns estudos, e apenas nos acostumando a essência da ópera, com os seus gestos pretensiosos e dramáticos, descobrimos que há muito para aprender e brincar.

Na verdade, a nossa ignorância deu-nos uma abordagem positiva e descontraida para fazer ópera. Levei cerca de um ano para tornar-me emocionalmente motivada para cantar ópera. Eu realmente gosto dos valores básicos do teatro e da ópera, uma das forma mais simples de apresentar uma narrativa. Já pensávamos neste projeto antes mesmo do 'The Knife', mas nunca de forma tão clara"



Músicas e Vídeos Musicais

A música dos The Knife é marcada pelos elementos eletrônicos, quase não havendo presença de instrumento acústico. Mesmo a voz da vocalista, Karin Dreijer, muitas vezes aparece tratada e distorcida. As batidas contêm ainda fortes traços da música eletrônica dos anos 1980, nas quais se ouvem sintetizadores, guitarras distorcidas e outros instrumentos pouco usuais. O som do duo tem sido com uma certa freqüência comparadas às canções de Kraftwerk.
De acordo com os preceitos dos irmãos Dreijer, nos videoclipes da banda quase não há a presença de pessoas reais. Com algumas importantes exceções, tais como os clipes de Pass This On, You Take My Breath Away e Marble House, a identidade visual do duo manifesta-se por meio de animações com elementos retro e diversos outros tipos de linguagem eletrônica.


Discografia

The Knife (2001)
Deep Cuts (2003)
Hannah med H - Banda Sonora (2003)
Silent Shout (2006)
Tomorrow, In a Year (2010)

Por Larissa Dias ; nº 07

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Stomp por: Beatriz


Stomp é um famoso grupo de dança oriundo de Brighton, Reino Unido, que usa o corpo e objetos comuns para criar performances teatrais físicas percussivas. Suas origens musicais remontam ao trabalho do Einstürzende Neubauten e Savage Aural Hotbed.

A palavra stomp pode se referir a um subgênero distinto de teatro físico, onde o corpo incorpora-se a outros objetos como meio de produzir percussão e movimento que ecoa as danças tribais.

Eles surgiram na banda The Yes/No People (London Records), onde eram conhecidos como Mr. Johnson e Some Things Are True na compilação Giant. Desde que se transformaram em Stomp, lançaram músicas e estrelaram comerciais de TV. A HBO também produziu um DVD, Stomp Out Loud, que mostra os membros do grupo fazendo percussão em utensílios domésticos, e até mesmo num depósito de sucata.

David Guetta por: Leonardo Marreiro e Luan Tor



Inicio Da Vida
David Guetta nasceu e cresceu em Paris. Seu pai era um restaurador. No início de 1980, na idade de 13 anos, David Guetta começou a misturar seus vinis originais em casa e, em seguida, aos 14 ele começou a organizar festas em seu porão.

Inicio Da Carreira
David Guetta começou sua carreira na aos 17 anos, quando ele começou a tocar Hip-Hop e House Music em Boates de Paris. Inicialmente influenciado pelo DJs de hip-hop que ouvia na França na estação rádio 7 , começou a discotecar no Broad , em um clubes gay em Paris. De 1988 a 1990, Guetta foi um dos DJ de house music mais tocado na Rádio Nova de Paris . Em 1990, ele lançou "Nação Rap", um hip-hop com a colaboração do rapper francês Sidney Duteil.

No início dos anos 90, ele teve grande influência no aumento da house music e acid house, em Paris, tocando em clubes como o Le Central na Champs-Élysées e do Clube Rex. Foi nessa época que Guetta conheceu a cantor americano Robert Owens, que estava em turnê na Europa, e tocou uma das suas próprias demonstrações. O cantor gostou tanto que decidiu cantar nos vocais para ele. Lançado em 1994, seu primeiro single , "Up & Away", foi um sucesso em um clube pequeno e é considerado como um dos registros pioneiros do gênero do house francês. Também nesse ano, David conheceu sua esposa Cathy Guetta DJing no Les Bains Douches e juntos organizaram festas no teatro Bataclan, em Paris. Em 1995, David Guetta tornou-se o gerente artístico da boate Le Palace e ele continuou a organizar festas de sucesso ali e em outros clubes, como o "Scream" em Les Bains Douches.

Desde 1996, David Guetta também realiza eventos em Ibiza. "Fomos os primeiros franceses a tocar em Ibiza" ele lembra, "era diferente aquela época.Os DJs Ingleses estavam rindo de nós, mas eu era amigo de Daft Punk e Cassius e um dia eles se tornariam famosos".

Album De Estréia E Sucesso

Em 2001, David Guetta e Joachim Garraud fundaram Gum Productions e no mesmo ano Guetta produziu o primeiro hit single "Just a Little More Love", com cantor americano Chris Willis e produzido por Garraud. O Álbum de estréia de Guetta Just a Little More Love foi lançado em 2002 pela Virgin Records e vendeu mais de 250.000 cópias. O single, "Love Don't Let Me Go", foi lançado em seguida também em 2002. Outros singles do álbum incluem "People Come, People Go", com Chris Willis e "Give Me Something", com Barbara Tucker.

O segundo álbum de Guetta, Guetta Blaster, foi lançado em 2004 e continha o Dance número 1 no E.U.A "The World is Mine" com DJ Davis. Em 2006, "Love Don't Let Me Go" foi lançado como um mash-up com o Tocadisco remix de "Walking Away" por The Egg. O single, "Love Don't Let Me Go (Walking Away)" que teve lançamento na sua versão original.

Coldcut


Ano 2000

Coldcut em 2006 em 2000, o Solid Steel show movido a BBC de Londres. Colaborações de 2001, continuando "Re: volução" com a parte culpada em 2001. Em 2003, trabalhou com Penny Black Rimbaud (ex Crass) no projeto de Crass Agenda de Utopia Selvagem.

Coldcut voltou com o single "Everything Is Under Control" no final de 2005, seguido em 2006 por seu quinto álbum de estúdio Sound Mirrors. A pequena turnê mundial iniciada com o rapper Juice Aleem UK hospedagem eventos. Três singles foram lançado do álbum, incluindo o Top 75 hit "True Skool", com Roots Manuva. A mesma faixa apareceu na trilha sonora do videogame FIFA Street 2. Esta faixa apresenta uma amostra de indianos de uma época de culto Bollywood fazer a faixa popular na cena e bhangra desi e com grande parte da cultura asiática British urbana.

Singles
"Say Kids, What Time Is it?" (1987)
"Beats + Pieces" (feat. Floormaster Squeeze) (1987)
"Doctorin' the House" (feat. Yazz & The Plastic Population) (February 1988)
"Stop This Crazy Thing" (feat. Junior Reid & The Ahead of Our Time Orchestra) (September 1988)
"People Hold On" (feat. Lisa Stansfield) (March 1989)
"My Telephone" (May 1989)
"Coldcut's Christmas Break" (December 1989)
"Find a Way" (feat. Queen Latifah) (May 1990)
"Dreamer" (August 1993)
"Autumn Leaves" (10 January 1994)
"Atomic Moog 2000" / "Boot the System (12 February 1997) Ineligible for UK Singles Chart
"More Beats + Pieces" (4 August 1997)
"Timber" (Coldcut & Hexstatic) (9 February 1998)
"Re:volution" (Coldcut & The Guilty Party) (4 June 2001)
"Everything Is Under Control" (14 November 2005)
"Man in a Garage" (9 January 2006)
"True Skool" (feat. Roots Manuva) (17 April 2006)
"Walk a Mile in My Shoes" (feat. Robert Owens) (14 August 2006)

Fabricio Coelho N°04 9°Ano

No Angels


No Angels é um grupo feminino pop de sucesso na Alemanha. Originalmente um quinteto (Vanessa, Lucy, Nadja, Sandy e Jessica), o grupo se formou em 2000 no programa de caça talentos internacional Popstars - este foi o maior programa de audiência na Europa Central! Batizadas de No Angels e com o sucesso de seu primeiro single "Daylight In Your Eyes", elas emplacaram vários sucessos durante a carreira, tornando-se a banda vocal feminina mais bem sucedida da década, vendendo mais de 5 milhões de álbuns.

Em 2003, as integrantes quiseram a separar por chegar à exaustão, e focalizar-se em projetos individuais. 31 de Janeiro de 2007, elas confirmaram a volta do grupo apenas com - Nadja Benaissa, Lucy Diakovska, Sandy Mölling e Jessica Wahls - logo entrando em estúdio para gravar o primeiro álbum, depois de 4 anos.

Em Abril de 2007, a banda lançou seu quarto álbum, Destiny. Em 24 de Maio de 2008, o grupo representou a Alemanha com o single "Disappear", no Eurovision Song Contest 2008, onde infelizmente amargaram o 23º lugar na votação final.

Álbuns
Elle'ments (2001)
Now ... Us! (2002)
When the Angels Swing (2002)
Pure (2003)
The Best of No Angels (2003)
Acoustic Angels (2004)
Destiny (2007)
Destiny Reloaded (2008)
The Very Best of No Angels (2008)
Welcome To The Dance (2009)

Larissa Araujo N°06 9°Ano
Vinicius dos Santos Forganes n°:12

Postagem sobre : The Chemical Brothers

The Chemical Brothers é uma dupla de música eletrônica do Reino Unido composta por Tom Rowlands e Ed Simons (também chamados Chemical Ed e Chemical Tom). Inicialmente chamavam-se "The Dust Brothers", referência a uma dupla de produtores musicais que usavam o mesmo nome, mas devido à sua popularidade e possibilidade de retratações legais acabaram mudando seu nome em 1995. Junto com The Prodigy, Fatboy Slim, The Crystal Method e outros artistas, foram os pioneiros do big beat.

História

Prólogo

Ed cresceu em Herne Hill, Londres, Inglaterra, e seus maiores interesses quando jovem eram aviões e musicais. Ao deixar a escola seus interesses musicais eram as bandas de Manchester New Order e The Smiths. Posteriormente estudou História Medieval da Universidade de Manchester.

Outro estudante de sua classe era Tom Rowlands, que nasceu em 11 de janeiro de 1971 em Kingston-Upon-Thames, Inglaterra. Tornou-se obcecado pela Escócia quando garoto, e adorava gaitas-de-fole em particular. Posteriormente interessou-se por outros tipos de música. Inicialmente seus favoritos eram a trilha sonora de Oh What A Lovely War, depois 2-Tone, e em sua adolescência o som de artistas eletrônicos como Heaven 17, Kraftwerk, New Order e Cabaret Voltaire. No final de sua adolescência progrediu para The Jesus and Mary Chain. Tom descreveu o primeiro álbum do Public Enemy como uma gravação que mudou sua vida, e que "Miuzi Weighs a Ton" foi uma das canções mais impressionantes que já havia ouvido. Começou então a colecionar álbuns de hip hop de artistas como Eric B e Schoolly D. Rowlands era membro da banda Ariel antes de conhecer Simon, cuja formação foi feita em Londres por Rowlands e seus colegas Brendan e Matt, antes de mudarem-se para Manchester.

O começo da carreira

A partir de 1992, Rowlands e Simons começaram então a trabalhar como DJs no clube "Naked Under Leather", nos fundos de um pub. Utilizam o nome "The 237 Turbo Nutters", e tocavam hip hop, techno e house. Posteriormente passaram a chamar-se "The Dust Brothers", referência a uma dupla de produtores musicais famosos pelo seu trabalho com os Beastie Boys. Após a escassez de material de hip hop para mixagens, passaram então a produzir suas próprias faixas. Utilizando um sistema Hitachi, um computador, um sampler e um teclado, gravaram "Song to the Siren", que foi lançado por sua própria gravadora. Em outubro do mesmo ano chegaram a imprimir 500 cópias da obra e começaram a espalhar por lojas de música dance em Londres. Receberam críticas que a gravação era muito lenta (tocada em 111 BPMs). Enviaram a gravação para o DJ local Andrew Weatherall, que fez adaptações e relançou "Song to the Siren" em maio de 1993.

A dupla completou a universidade e começou a fazer remixagens. No final de 1993 completaram o EP 14th Century Sky, que foi lançado em janeiro do ano seguinte. Ele continha "Chemical Beats", que marcou o gênero da banda definindo o gênero big beat, que depois foi seguido por Fatboy Slim e vários outros artistas. Também continha "One Too Many Mornings", que foi a primeira demonstração de uma gravação menos intensa do grupo. Ambas as faixas também foram adicionadas no álbum de estréia, e o EP foi seguido de outro EP, "My Mercury Mouth", ainda em 1993.

Discografia

Álbuns

° Exit Planet Dust (1995)
°° Dig Your Own Hole (1997)
°°° Surrender (1999)
°°°° Come With Us (2002)
°°°°° Push The Button (2005)
°°°°°° We Are the Night (2007)
°°°°°°° Further (2010)

Compilações

° Live at the Social Volume 1 (1996)
°° Brother's Gonna Work It Out (1998)
°°° American (2002)
°°°° Singles 93-03 (2003)
°°°°° Live 05 (2005)
°°°°°° The Remixes Volume 06 (2005)

Singles

de Exit Planet Dust
"Leave Home" (1995)
"Life is Sweet" (1995)

sem álbum
"Loops of Fury EP" (1996)
de Dig Your Own Hole
"Setting Sun" (1996)
"Block Rockin' Beats" (1997)
"Elektrobank" (1997)
"The Private Psychedelic Reel" (1997)

de Surrender
"Hey Boy Hey Girl" (1999)
"Let Forever Be" (1999)
"Out of Control" (1999)
"Music:Response" (2000)

de Come With Us
"It Began in Afrika" (2001)
"Star Guitar" (2002)
"Come with Us/The Test" (2002)
"Come with Us Japan Only EP" (2002)
"American EP" (2002)

de Singles 93-03
"The Golden Path" (2003, com The Flaming Lips)
"Get Yourself High" (2003)
de Push the Button
"Galvanize" (2005)
"Believe" (2005)
"The Boxer" (2005)

Kraftwerk

The Knife é um duo sueco de música eletrónica, composto pelos irmãos Karin e Olof Dreijer.
A dupla, que também é proprietária da editora Rabid Records, foi formada em 1999 e lançou quatro discos desde então. Avessos ao mundo do show business mundial, raramente dão entrevistas ou permitem ser fotografados. Até o lançamento de seu último disco, Silent Shout, o duo tão pouco realizava concertos ao vivo.

Histórico:

Em 2003, o disco Deep Cuts ganhou o Grammy sueco de melhor grupo pop, mas os membros do duo boicotaram o prémio, enviando no seu lugar duas mulheres vestidas de gorila, em protesto contra o domínio masculino no meio musical e nas editoras.
Em 2006 a banda volta a vencer grammys suecos graças a Silent Shout, desta vez os seis para os quais estava nomeada, cimentando a sua carreira no seu país natal. É com este álbum que a banda conhece um sucesso mundial e dá a primeira digressão passando por vários países europeus, pelo Canadá e pelos Estados Unidos da América.
Em 2009 The Knife compôs o libretto e a música para a ópera Tomorrow, in a Year, produzida pela empresa dinamarquesa Hotel ProForma, tendo já recebido várias críticas muito positivas, em Março de 2010 é lançado a banda sonora da mesma ópera, em parceria com Mt Sims e Planningtorock. Uma música (Colouring of Pigeons) é aliás proposta gratuitamente para download no site oficial da banda. A ópera é totalmente inspirada no trabalho A Origem das Espécies do naturalista Charles Darwin. Sobre Tomorrow, in a Year, Olof Dreijer declarou:

"No começo foi muito difícil porque nós realmente não sabíamos nada sobre ópera. Nós nunca fomos a uma. Eu nem sequer sabia o que o a palavra "libreto" significava. Mas depois de alguns estudos, e apenas nos acostumando a essência da ópera, com os seus gestos pretensiosos e dramáticos, descobrimos que há muito para aprender e brincar.

Na verdade, a nossa ignorância deu-nos uma abordagem positiva e descontraida para fazer ópera. Levei cerca de um ano para tornar-me emocionalmente motivada para cantar ópera. Eu realmente gosto dos valores básicos do teatro e da ópera, uma das forma mais simples de apresentar uma narrativa. Já pensávamos neste projeto antes mesmo do 'The Knife', mas nunca de forma tão clara".

Música e vídeos musicais:

A música dos The Knife é marcada pelos elementos eletrónicos, quase não havendo presença de instrumento acústico. Mesmo as vozes da vocalista, Karin Dreijer, muitas vezes aparece tratada e distorcida. As batidas contêm ainda fortes traços da música eletrônica dos anos 1980, nas quais se ouvem sintetizadores, guitarras distorcidas e outros instrumentos pouco usuais. O som do duo tem sido com uma certa freqüência comparadas às canções de Kraftwerk.
De acordo com os preceitos dos irmãos Dreijer, nos videoclipes da banda quase não há a presença de pessoas reais. Com algumas importantes excepções, tais como os clipes de Pass This On, You Take My Breath Away e Marble House, a identidade visual do duo manifesta-se por meio de animações com elementos retro e diversos outros tipos de linguagem eletrónica.

Discografia:
•The Knife (2001)
•Deep Cuts (2003)
•Hannah med H - Banda Sonora (2003)
•Silent Shout (2006)
•Tomorrow, In a Year (2010)



Por Larissa Dias, número 07.