quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Bikini Kill


Bikini Kill é uma banda riot grrrl punk rock, formada em Olympia (Washington, Estados Unidos) em outubro de 1990. Pode-se dizer que o movimento Riot Grrrl surgiu graças às garotas do Bikini Kill, que são consideradas os maiores símbolos deste movimento. As letras incendiárias do Bikini Kill, chamadas de "Revolution Girl Style Now" ajudaram a influenciar inúmeras bandas punk femininas a partir dos anos 90.

História

A banda foi efetivamente formada por Kathleen Hanna, Tobi Vail e Kathi Wilcox no The Evergreen State College com o intuito de lançar um fanzine, também chamado Bikini Kill.

Para trazer mais vida à publicação, logo surgiu a idéia de formar uma banda, e para isso foi chamado o guitarrista Billy Boredom do antigo The Go Team para completar a formação. Em 1991 foi gravada a demo "Revolution Girl Style Now" e a banda entrou em turnê pelos Estados Unidos junto com o Nation of Ulysses e depois se estabeleceu em Washington DC onde gravou o seu primeiro EP, intitulado simplesmente Bikini Kill, com o produtor Ian MacKaye (Fugazi).

Kathleen Hanna (a vocalista), uma ex-stripper, escreveu a maioria das canções da banda. Acabou se tornando bem conhecida entre as riot grrrls. Os shows do Bikini Kill muitas vezes tinham um clima de confronto. Os homens presentes no show eram "convidados" a se afastar do palco, enquanto as mulheres eram chamadas para frente onde recebiam zines e as letras das músicas, enquanto a banda destilava todo o seu peso. Kathleen era conhecida por tirar a camisa durante os shows e se apresentar com a palavra 'slut' escrita no abdomem ou nas costas. Uma imagem como essa bate de frente com as normas comerciais da indústria da música, mas Kathleen Hanna e o Bikini Kill não estavam preocupados em vender a sua imagem da mesma forma em que elas pretendiam passar uma mensagem. A mensagem era clara, funcionando como a própria definição do riot grrrl, uma mensagem feminista de fortalecimento e crescimento num cenário dominado pelos homens. A música pode ser classificada como punk, mas a música do riot grrrl é feminista e direcionada às jovens, transmitindo auto-respeito e união e pregando o respeito a cada indivíduo.

No entanto, cabe observar que as mulheres estiveram envolvidas no punk desde o início. No final dos anos 70, o punk era uma ácida resposta a comercialização do rock. As mulheres eram ativas na cena, com presença nas bandas Slits, Raincoats, Au Pairs, Girls at Our Best, Modettles, Delta 5, Shop Assistants e Liliputs. Mas essas bandas não ajudavam e divulgavam umas às outras, o que desperdiçava uma oportunidade de promoção do trabalho conjunto das bandas. No início dos anos 90, as garotas do riot grrrl retomaram a idéia do "faça você mesmo" do punk rock e passaram a surgir várias bandas novas, onde o Bikini Kill fora fruto desse legado.

Em 1992 a banda excursionou pela costa leste, voou até o Hawaii para o Dia Internacional da Mulher, tocou vários shows em Washington DC, incluindo alguns shows beneficentes a favor da Pro-Choice (organização que luta pela legalização do aborto), que coincidiram com uma grande marcha que ocorreu em Washington para lutar pela causa. A banda esteve ainda em Nova York onde encontraram Joan Jett que demonstrou interesse na banda.

Bikini Kill excursionou também pela Inglaterra, ao lado da banda Huggy Bear (uma espécie de representante britânica do riot grrrl). As duas bandas dividiram o single "Yeah, Yeah, Yeah / Our Troubled Youth", lançado pela Catcall na Inglaterra e pela gravadora Kill Rock Stars nos Estados Unidos. Nessa época, o riot grrrl ganhava uma visibilidade sem precedentes e era destaque de reportagens e artigos na mídia tanto na Inglaterra quanto nos EUA.

De volta aos EUA, a banda grava três músicas com Joan Jett e logo em seguida faz uma breve turnê pela California que inclui alguns shows com com o Fugazi. Durante o restante de 1993, a banda permanece inativa, trabalhando em projetos paralelos. Aproveitando a parada, a Kill Rock Stars lança o disco "The C.D. Version of the Two First Records", compilando o primeiro EP, e o single inglês.

Em 1994 é lançado "Pussy Whipped", propriamente o primeiro álbum da banda.

Em seguida, o Bikini Kill compõe novas músicas e faz uma mais uma turnê americana ao lado das bandas the Peechees, Tourettes, Metamatics, Slant 6, Free Kitten, Emily's Sassy, Lime, FYP, Dos e Go-Go's.

No ano seguinte, após alguns shows abrindo para o Sonic Youth, a banda grava o álbum "Reject All American" em 10 dias com o produtor John Goodmanson, lançado pela Kill Rock Stars.

No fim de 1995, a banda embarca para um festival na Austrália, tocando 5 shows ao lado de nomes de peso como Beastie Boys, Sonic Youth, Foo Fighters, The Amps, Pavemente, Beck, Rancid e outros. Em seguida Bikini Kill faz a sua própria turnê australiana e, na volta a Olympia, toca dois shows no Hawaii.

Pouco depois do retorno a Olympia, a banda faz mais uma excursão pela costa leste americana e posteriormente uma turnê de sete semanas pela Europa.

Nesse período, em 1996, é lançado o segundo álbum, "Reject All American" que acaba restrito ao público fiel da banda, já que, ao contrário do que aconteceu na época do lançamento do primeiro disco, o riot grrrl já não despertava o interesse e a curiosidade da mídia.

Ao final da turnê européia, a banda resolve permanecer inativa mais algum tempo, retornando na metade de 1997 para mais uma turnê na Austrália, seguido de alguns shows no Japão. Em Tóquio, Bikini Kill realiza o último show de sua história. A banda trabalhou em músicas novas no fim de 97, mas não chegou a gravá-las. Em abril de 1998 foi anunciado oficialmente o fim do Bikini Kill após uma carreira de 7 anos.

Todos os ex-integrantes do Bikini Kill continuam ativos na música. Billy Karren, Tobi Vail e Kathi Wilcox lançaram um CD com uma coletânea dos singles lançados pelo projeto paralelo The Frumpies que eles mantém juntamente com a baterista Molly Neuman (da banda Bratmobile). Kathleen Hanna trabalhou com Joan Jett no disco Fetish de 1999. Também gravou um CD solo usando o nome Julie Ruin.Atualmente é vocalista da banda indie/feminista Le Tigre, que já lançou dois CD's e tem já um hit “Deceptacon”

- Discografia

Álbuns

* Revolution Girl Style Now!, cassete independente (1991)
* Bikini Kill, EP pela Kill Rock Stars (1991)
* Yeah Yeah Yeah Yeah, álbum dividido com a banda Huggy Bear e lançado no Reino Unido pela Catcall Records e nos Estados Unidos, pela Kill Rock Stars in the US (1993)
* The C.D. Version of the First Two Records (1993)
* Pussy Whipped pela Kill Rock Stars (1994)
* Reject All American pela Kill Rock Stars (1996)

Coletâneas

* Kill Rock Stars, pela Kill Rock Stars (1991)
* Throw: The YoYo Studio Compilation, pela YoYo Records (1991)
* "Daddy's Li'l Girl", incluída em Give Me Back da Ebullition Records (1991)
* "Suck My Left One", incluída em There's A Dyke In The Pit pela Outpunk Records (1992)
* Bikini Kill:The Singles (1998)

Siouxsie & the Banshees


Siouxsie & the Banshees foi uma banda de rock britânica que iniciou sua carreira em 1976 e terminou oficialmente em 1996. É considerada uma das bandas mais influentes nos estilos rock gótico e post-punk.

História


A primeira apresentação com a formação original, foi no Punk Festival, em 20 de setembro de 1976, no 100 Club, em Londres. A banda tocou somente covers como Twist And Shout (dos Beatles), Knockin' On Heaven's Door (do Bob Dylan) e e uma versão de cerca de vinte minutos de The Lord’s Prayer, que agradara somente a um dos assistentes de Malcom McLaren, empresário do Sex Pistols, que se encontrava na platéia. Logo após a apresentação, foram convidados a acompanhar o Sex Pistols como banda de abertura em uma turnê pela Inglaterra.

A formação de então era: Susan Ballion (vocal), Steve Havoc (baixo), Sid Vicious (bateria), Marco Pirroni (guitarra).

Meses depois com a saída/expulsão de Glen Mattlock (Baixo - Sex Pistols), Sid Vicious foi efetivado nos Sex Pistols como baixista mesmo sem saber tocar baixo. Marco Pirroni também deixa a banda e passa a tocar em uma série de outros grupos na Inglaterra como a banda de New Romantic, Adam & the Ants.

Desde então, Susan e Steve passaram a liderar a banda em uma troca incrível de guitarristas que pouco ficaram na banda.

Para substituir Sid Vicious e Marco Pirroni, entram Kenny Morris (baterista) e John McKay (guitarrista), o que deixou a formação estável nos 2 primeiros discos da banda até o fim de 1979. É a partir deste momento que Susan Ballion passa a se chamar Siouxsie Sioux, referência a uma tribo indígena Norte-Americana, e Steve Havoc passa a ser chamado de Steve Severin.

Na semana em que a banda procurava um nome, foi exibido na TV o filme Cry of the Banshee, baseado no conto de Edgar Alan Poe, no qual o ator Vincent Price atuava e acharam que The Banshees seria uma ótima idéia pra um nome. Depois pensaram em Susy and the Banshees, e em definitivo, Siouxsie & the Banshees. Banshees são entidades femininas pertecentes à mitologia celtica cuja voz bela e tenebrosa anuncia a proximidade da morte.

Primeiros Álbuns

O primeiro single, Hong Kong Garden, foi lançado em 1978 pela Polydor. Alcançou logo o Top 10 Britânico. No mesmo ano, lançam o primeiro álbum também pela Polydor, The Scream, que trazia o cover dos Beatles, Helter Skelter, em estilo punk, além das faixas Overground, Mirage e Metal Postcard - que ganhara uma versão em alemão, cantada ao vivo pela banda, com o nome de Mittageisen.

Em 1979 lançam Join Hands, um álbum ainda no estilo punk. É possível encontrar a canção The Lord's Prayer, porém em diferentes duração (aqui somente com 14 minutos comparados aos 23 minutos da apresentação original) e execução que a banda tocou em sua primeira apresentação, no London's 100 Club, além da faixa Icon, outra música conhecida da banda.

Kenny Moris e John McKay saíram da banda e foram substituídos na excursão do segundo álbum pelo baterista Budgie (ex-The Slits) e pelo guitarrista John McGeoch (ex-Magazine). Ainda em 1979 excursionam com Robert Smith, líder do The Cure, que participaria como guitarrista mais pra frente, nos Nocturne (1983) e Hyaena (1984).

Siouxsie que era amiga e namorada de Steve Severin, passa a ser vista cada vez mais com o novo baterista Budgie, até que passam efetivamente a formar um casal.

O Início da Fase Gótica

Em 1979, o pós-punk nascia na Inglaterra, proveniente de bandas como Magazine, Public Image Ltd e Joy Division. A sonoridade melancólica, com o som do baixo em primeiro plano e uso de bateria eletrônica em muitas ocasiões, bem como a utilização de sintetizadores para criar o clima sombrio característico do estilo, também estão presentes na sonoridade de Siouxsie & e Banshees entre 1979 e 1982, que também é considerada uma banda pertecente a este cenário musical que muito contribuiu para o nascimento o rock gótico.

Em 1980, o terceiro álbum é lançado: Kaleidoscope, que contou com a participação do guitarrista Steve jones, do Sex Pistols. Este é o álbum que aponta a transição da banda para o estilo gótico, demonstrando uma sonoridade típica do pós-punk, mas muito mais próxima do gótico. O álbum é considerado até hoje um dos melhores da banda, apresenta composições mais trabalhadas e profundas, e teve uma boa aceitação por parte do púbico, apesar de ter recebido várias críticas. Happy House e Christine emplacaram nas paradas inglesas, e o álbum teve outros clássicos como Red Light. Após o lançamento deste álbum, a banda saiu em sua primeira turnê pelos Estados Unidos.

Juju foi lançado em 1981 e segue a mesma linha do álbum anterior. Merecem destaques as faixas Spellbound e Arabian Knights. No mesmo ano, é lançada a primeira coletânea do grupo, intitulada Once Upon A Time.

A Kiss In The Dream House, de 1982, considerado uma das inspirações para a neo-psicodelia, apresenta uma Siouxsie cantando de forma bem mais suave, em partes devido recomendação médica: na época, Siouxsie apresentava problemas na garganta que poderiam forçá-la a parar de cantar. Este álbum está submerso numa atmosfera onírica, criada graças aos sintetizadores, além de ter referências exóticas. O lançamento deste álbum marcou também mais uma despedida de membros da banda: McGeogh deixa o grupo para se juntar a John Lydon e tocar no Public Image Ltd.

Robert Smith e Siouxsie & the Banshees

Foi aí que o vocalista do The Cure, Robert Smith, entrou para Siouxsie & The Banshees. Ele já era um conhecido da banda, pois o Cure abrira alguns shows do grupo em 1979 e inclusivé Robert Smith foi convidado para tocar com eles após o guitarrista dos Banshees ter desertado no meio da tour. Nesta altura Robert Smith fazia a 1ª parte com os Cure e a 2ª com os Banshees.

Em 1983, eles gravam Nocturne, álbum duplo e ao vivo gravado durante um show no Royal Albert Hall, em Londres.

Após uma parada para dar vida aos projetos paralelos de Budgie e Siouxsie, The Creatures, bem como o de Severin e Robert Smith, The Glove, a banda volta em 1984 lançando o álbum Hyaena. Logo após o lançamento deste álbum, Robert Smith deixou a banda.
The Cure Live in Singapore - 1st August 2007.jpg

Robert e Siouxsie tiveram vários desentendimentos, a ponto de um falar mal do outro em entrevistas posteriores. Siouxsie comentou a saída de Robert Smith com o seguinte depoimento:
"Robert Smith diz que as cordas de Dazzle estragaram a música, mas ele não estava muito envolvido em Hyaena e seus comentários sobre ele são orgulho ferido. Deixamos que participasse mas ele não o fez, isso foi culpa dele. Não foi uma união ideal e nós dois saímos. Algumas vezes eu o chutei no saco. Tinha dias em que ele chegava com cerca de três horas de atraso, e eu odeio esse tipo de coisa. Ele se costuma se mexer muito, o que me irrita."

Robert Smith esclareceu, algum tempo depois, o motivo de sua entrada para o Siouxsie & The Banshees e disse ter se divertido com a experiência, apesar dos problemas:

"No Cure eu escrevo, canto, toco guitarra, dou entrevistas. As pessoas exigiam um comportamento meu de um rock star o que me irritava. Eu olhava para o espelho e via o Robert Smith do Cure e não mais a pessoa que eu era. Por isso resolvi dar um tempo com o grupo e tocar com a Siouxsie. E apesar dos problemas que tivemos, confesso que me diverti muito."

Cities In Dust

O novo álbum só veio em 1986, Tinderbox, trazendo o maior sucesso da banda: "Cities In Dust", uma canção que fala sobre a explosão do vulcão Vesúvio em Pompéia, Itália, foi a primeira música da banda a atingir o Top 100 Americano. A banda também fez uma participação no filme Out Of Bonds - Chuva de Chumbo cantando essa canção.

Essa também foi uma época difícil para a banda. Siouxsie brigava freqüentemente com Budgie por causa de ciúmes, chegando a chutar uma janela de vidro. Além de machucar um nervo das costas, Siouxsie também chegou a deslocar o joelho durante um show da turnê realizada em 1985. Toda essa onda de brigas e contusões acabou por azedar o clima na banda.

O Futuro

O próximo álbum não demorou muito para ser lançado. Through The Looking Glass, de 1987, é um álbum só de covers que funcionou para que a banda respirasse um pouco e o ar carregado fosse desfeito. Se destacam nesse trabalho as faixas Hall of Mirrors, do Kraftwerk, The Passenger de Iggy Pop, You're Lost Little Girl, do The Doors e This Wheel's on Fire de Bob Dylan. A saída de algum membro após o lançamento de um novo álbum voltou a se tornar rotina: foi a vez de John Carruthers deixar o grupo.

Entram para a banda o tecladista Martin McCarrick, (da banda Soft Cell, de Marc Almond), e o guitarrista Jon Klein, ex-Specimen, substituindo John Carruthers.

Uma nova sonoridade se inicia no grupo de forma gradativa. Aos poucos, a banda adotaria cada vez mais um som pop e dançante. O álbum de 1988, Peepshow, mostrava bem as novas tendências do grupo trazendo faixas dançantes e um toque eletrônico. Peek-a-boo, primeira música da banda a entrar na parada de singles americana, também assustou os fãs mais radicais por ser quase um rap. Siouxsie disse à época do lançamento que o grupo só ouvia música negra, artistas como Prince, e nomes do hip-hop e rap há vários anos e que decidiram mostrar esse seu lado em um trabalho. Depois do lançamento de Peepshow a banda ficaria três anos sem lançar um álbum.

Também em 1988, a banda se apresentou na primeira edição do Lollapalooza.

Em 1991, voltam com um álbum que têm raízes no eurodance e technopop, Superstition, álbum produzido por Stephen Hague, que chegou a entrar na Billboard e causou muita controvérsia entre os fãs. O álbum é praticamente temático e foi inspirado no acidente automobilístico que vitimou Jayne Mansfield, depois que um satanista amaldiçoou o namorado dela. Ainda em 1991, foi realizado o casamento oficial de Siouxsie e Budgie.

Em 1992, é lançada a segunda coletânea da banda, Twice Upon a Time, que também conta com a música inédita Fireworks, Lados B e Singles, como a canção Face to Face, feita para o filme Batman, O Retorno, de Tim Burton.


O Fim


O último álbum da banda veio em 1995, Rapture, produzido por John Cale. O lançamento foi seguido por uma grande turnê mundial.

Mas foi em 1996 que veio o encerramento das atividades, após 20 anos de carreira, que coincidiu com a volta do Sex Pistols. No comunicado em que declaram o fim da banda, Siouxsie afirma: Como a indústria musical prepara-se para reviver os primeiros anos do punk, quando confundiam os oportunistas com os protagonistas e assinavam contrato com qualquer coisa com um alfinete de fralda que pudesse cuspir, Siouxsie and The Banshees gostariam de dizer "Obrigado e Adeus."

Atualmente

Siouxsie e Budgie continuaram e continuam até hoje com a sua banda que antes era um projeto paralelo, The Creatures. Steve Severin desenvolveu alguns projetos solos como a trilha sonora do filme Visions of Ecstacy além de participações em outras bandas.

A banda ressurgiu para uma breve aparição em abril de 2002, em Londres, quando a banda fez uma pequena turnê intitulada 7 Year Itch tour, que contou com a seguinte formação: Siouxsie Sioux, o baixista Steve Severin, o guitarrista Chandler Knox, e Budgie na bateria.

O nome da turnê faz alusão aos sete anos de separação da banda, e teve como fruto o lançamento simultâneo de um CD e um DVD, com gravações ao vivo. O CD também intitulado The Seven Year Itch, trás quatorze músicas retiradas do mesmo show. As gravações foram feitas durante show no The Shepherds Bush Empire, em Julho de 2002, em Londres.

Apesar do sucesso da turnê que contou com bilheteria esgotada em todas as apresentações, a reunião da banda mesmo passageira.

Em 2007 a música Haloween fez parte da trilha sonora do filme de animação "A Casa Monstro".

Actualmente Siouxsie canta a solo, tendo lançado, em 2007, o álbum Mantaray.

Shows no Brasil e em Portugal

A banda se apresentou em Portugal em 11 de setembro de 1984, no Pavilhão Os Belenenses, na cidade de Lisboa.

Em 1986 foram realizadas seis apresentações no Brasil, considerados shows históricos por alguns fãs. As apresentações ocorreram em 27 e 28 de novembro e 1 de Dezembro no Palácio de Convenções do Anhembi, na cidade de São Paulo; 29 de novembro no Caiçara Clube, na cidade de Santos; e em 30 de novembro e 3 de dezembro no Rio de Janeiro.

Somente em 1995 é que Siouxsie & The Banshees voltaram aos dois países, na turnê mundial do álbum The Rapture.

Em Portugal foram duas apresentações: uma no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, no dia 17 de março e a outra no Coliseu, na cidade de Porto, no dia 18 de março.

No Brasil foram realizados três shows: dia 22 e 24 de maio, no Olympia, em São Paulo e no dia 25 do mesmo mês ocorreu a apresentação no Rio de Janeiro, na casa de shows Imperator. Siouxsie tocou também com Blur na Figueira da Foz em 1993.

Álbuns de estúdio

* 1978 - The Scream
* 1979 - Join Hands
* 1980 - Kaleidoscope
* 1981 - Juju
* 1981 - Once Upon a Time: The Singles
* 1982 - A Kiss in the Dreamhouse
* 1983 - Nocturne
* 1984 - Hyaena
* 1986 - Tinderbox
* 1987 - Through the Looking Glass
* 1988 - Peepshow
* 1991 - Superstition
* 1992 - Twice Upon a Time: The Singles
* 1995 - The Rapture

Straight Edge



Straight Edge (abreviado para sXe ou SxE) é um modo de vida associado a música Punk/Hardcore. Ele defende a total e perene abstinência em relação ao tabaco, álcool e as chamadas drogas ilícitas.

Teve como precursores a banda de Hardcore Minor Threat, que ficou famosa em todo o mundo, mas foi mais famosa em países industrializados como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e parte da Europa Ocidental. Embora os straight-edgers ou "edge kids" não se identifiquem com uma visão de mundo particular nos pontos de vistas sociais ou políticos, muitos deles estão associados à preceitos como o anarquismo, vegetarianismo, veganismo, socialismo, sustentabilidade e movimentos ecológicos. Em correntes minoritárias, ideologias conservadoras e religiosas e pontos de vista de extrema direita também estão presentes, ainda que maior parte dos Straight Edgers sintam profunda aversão a elas e ao preconceito de maneira geral, seja racial, nacional, sexual, etc.

Entre bandas straight edgers podemos citar além do Minor Threat, Youth of Today, Teen Idles, Gorilla Biscuits, Lärm, Bold, To See You Broken etc.

Straight edge pode ser definido como uma anti-contracultura, modo de vida, ou como uma forma de resistência, abstendo-se de substâncias psicoativas, lícitas ou ilícitas.

A idéia surgiu com o início da cultura punk, no meio de jovens de culturas distintas que simplesmente não queriam fazer uso de drogas ou de bebidas alcólicas para se divertir.

Existem inúmeras razões pelas quais se escolhe ser "straight edge". Alguns o utilizam como um fundamento porque crêem que desta forma estarão mais envolvidas com sua saúde física e mental. Existem também os que se identificam com o movimento por partilharem da opinião de que a consensualização atual do uso de substâncias alteradoras do humor contribui para a anestesia política e contenção da contestação.

Quem adota esta postura procura uma forma de resistir, através da contracultura, à pressão social que incentiva o consumo de álcool, cigarro e drogas ilícitas.

Grande parte escolhe por ser vegetariano ou vegano, ainda que muitos não vejam nenhuma ligação entre o seu ideal e o vegetarianismo ou veganismo. Da mesma forma, muitos edgers optam pelo ateísmo ou cristianismo, de modo a assumir total responsabilidade por seus atos.

O 'X'


Durante uma turnê do Teen Idles, eles tocaram em um bar de São Francisco, Califórnia, chamado Mabuhay Gardens, onde se marcavam os menores de idade com um X na mão. Assim, os garçons não vendiam bebidas alcoólicas para eles. A banda gostou tanto da idéia que levou-a para casa, onde vários clubes e bares adotaram a mesma política. Com o tempo, os adeptos da filosofia Straight Edge começaram a usar o X até fora dos bares, e mesmo depois de completarem a idade legal para beber. Assim, ele acabou se tornando o símbolo do movimento.

Algumas pessoas Interpretam os três “X" como a representação de "corpo", "mente" e "alma". Outros como símbolo da letra da música "Out of step" do Minor Threat: "I Don't Drink, I Don't Smoke, I Don't do drugs - At Least I can fuckin' think! [...]" (Eu não bebo, eu não fumo, eu não me drogo - Pelo menos eu consigo pensar, porra!). Na verdade, os três xis (XXX) tiveram sua origem em um trabalho artístico feito pelo baterista do Minor Threat, Jeff Nelson, no qual foram substituídas as três estrelas da bandeira da cidade natal da banda (Washington D.C.) pelos xis, usado na capa da coletânea "Flex Your Head" (lançada pela Dischord Records em 1982).

É muito comum tatuar o símbolo do X tanto na mão quanto em outras partes do corpo, ou usá-lo em roupas, button, patches, etc…

O X é considerado uma marca de negação e identidade. Colocá-lo em um nome pessoal ou de banda é uma prática comum para os straight edges.

Para algumas pessoas, o X é encarado como um rótulo, ou como uma espécie de segregação, elitismo. Na verdade, desenhá-lo tornou-se algo (contra)cultural para os adeptos, assim como os rebites e moicanos da cultura punk.


Origens


No livro Our Band Could Be Your Life, MacKaye coloca que ele e seus amigos perdiam shows de suas bandas favoritas porque nas casas de shows que elas tocavam serviam bebidas alcoólicas. E em qualquer estabelecimento em que seja servido este tipo de bebida, em Washington, os menores de 21 anos não podem permanecer.

A banda de MacKaye, Teen Idles, fez uma turnê na costa oeste em 1980. Em São Francisco no Mabuhay Gardens, o dono do clube foi simpático aos jovens que queriam ver suas bandas preferidas e adotou a prática de marcar um grande "X" nas mãos dos adolescentes com uma caneta permanente de modo a prevenir ao barman que aqueles indivíduos não tinham a maioridade exigida para consumo de álcool.

Quando retornaram a Washington D.C., MacKaye deu a sugestão a vários donos de casas de show da área, para igualmente permitir a participação dos adolescentes de sua região nos shows, sem que consumissem álcool. Muitos clubes começaram a adotar o "X" e este veio a se tornar o símbolo máximo da abstinência quanto a álcool e drogas no meio. O EP dos Teens Idles, "Minor Disturbance", lançado pela influente DIY label Dischord Records em 1980 trazia duas mãos com o X na capa. Este EP marcou o inicio do que viria a ser a cena straight edge com o hardcore e o punk.

Existem diferentes pontos de vista no que diz respeito à origem do atual termo "straight-edge". A explicação mais comum é a de que foi criado pela banda Minor Threat em meados dos anos 80; o modo de vida straight-edge, que começou logo depois, está definido basicamente pelas letras do Minor Threat, como em Out of Step e Straight Edge. O 'movimento', ainda assim, nunca foi defendido pelo cantor Ian Mackaye, que achava que eram apenas escolhas pessoais que cada um fazia para sua própria vida e que ele fez para sua própria.

Existem evidências que o termo "Straight Edge" foi usado para indicar um estilo de vida vegetariano ou vegano no século XX. De acordo com artigos do BoingBoing e Beatrice.com, existia um restaurante de comida vegetariana chamado "Straight Edge Kitchen" na cidade de New York na vila de Greenwich e mostra uma série de fotos e ilustrações de 1906 de um jornal chamado New York World que documenta um grupo de straight edgers comendo no restaurante.


Straight Edge no Brasil


O movimento sXe chegou ao Brasil aos poucos. Durante os anos 80, a postura era rara, mas presente em alguns indivíduos dentro da cena punk. O primeiro registro de algo relacionado ao Straight Edge no país é a foto na contracapa da coletânea "Grito Suburbano" (o primeiro disco punk lançado no Brasil, de 1982), do vocalista do Olho Seco, Fábio Sampaio com um X pintado na mão.

Em 1989 foi formada em São Paulo a primeira banda “Straight Edge” nacional, o Energy Induct, que, no entanto não chegou a gravar ou fazer shows. Um de seus membros fundou anos depois o fanzine e selo Liberation e integrou a banda Point of No Return. O No Violence, fundado também em 1989 também foi uma das primeiras bandas nacionais a ser associada ao movimento, mas nem todos os membros eram adeptos da idéia.

No entanto, os primeiros exemplos inteiramente “Straight Edge” só apareceram em 1993 com as bandas Positive Minds e Personal Choice (encabeçada pelo atualmente controverso Fabio 'Nene' Altro, atual vocalista do Dance Of Days). Poucos anos depois, o Positive Minds se transformou no Self Conviction, outra banda fundamental no início da cena no país. Todas essas bandas compartilharam membros e alguns deles formariam em 1996 o Point of No Return, que durante sua existência foi a mais conhecida e atuante banda “Straight Edge” do país.

Conforme surgiam as bandas, os membros e amigos (muitos ligados ao coletivo anarquista Juventude Libertária) passaram a organizar shows independentes, evitando bares e casas noturnas e inserindo algumas vezes atividades paralelas culturais e políticas. Estes shows foram o embrião da Verdurada, principal evento da cena “Straight Edge” nacional desde 1996, ocorrida inicialmente nos fundos de uma residência do bairro paulistano do Jabaquara, se mudando através dos anos para diversos galpões pela cidade, ocorrendo atualmente num galpão próximo ao metrô Jabaquara.

Em 1998 ano surgiu a banda Infect, formada por 5 garotas que tocavam um hardcore rápido e pesado, algo muito inovador para uma banda formada por garotas, visto que na época, era muito mais comum ver garotas tocando estilos musicais mais leves, como o rock ou até mesmo o punk rock. O Infect tratava em suas letras de temas como direito ao aborto, vegetarianismo, “Straight Edge” entre outros, e teve muito destaque dentro da cena “Straight Edge” brasileira e internacional, tendo seu material lançado na Europa e nos Estados Unidos.

Em 1999 surgiu no Rio de Janeiro a banda de metalcore Confronto, com Dudu Moratori no baixo, Felipe Ribeiro na bateria, Felipe Chehuan nos vocais e Max na guitarra. A banda Se tornou o maior nome dentro da cena Straight Edge com show em todo o Brasil e cerca de 4 turnês na Europa.

Recentemente a banda se prepara para o lançamento do dvd de 10 anos de carreira gravado em abril deste ano no Galpão do Jabaquara, além de uma apresnetação histórica ao lado das bandas Sepultura e Torture Squad no Festival Tomarock em Duque de Caxias.

Outra banda feminina que acrescentou muito a cena Straight Edge, com letras feministas, anticapitalistas, vegetarianas e ambientalistas foi One Day Kills, que surgiu no ano de 2000, e era formada por seis garotas que faziam um hardcore muito pesado com duas vocais guturais. Em seu site até hoje é possível encontrar textos que expressam a visão política que elas tinham com relação aos temas citados acima. As duas bandas fizeram shows inesquecíveis no festival Verdurada.

A Verdurada é um evento que mistura shows (na maioria das vezes de hardcore/punk, mas nem sempre) com outras atividades, como palestras, exposições e vídeos sobre temas políticos, culturais, ecológicos ou que sejam considerados relevantes por algum motivo. Alguns dos princípios básicos da organização são o não consumo e venda de álcool e cigarros dentro do local, o "Faça Você Mesmo", ou seja, a independência (nada de empresas ou patrocinadores por trás) e a auto-organização. O evento é realizado por um coletivo formado por pessoas ligadas à cena hardcore/straight edge.

Com o tempo diversos grupos copiaram o formato, gerando diversos eventos independentes, interligados ou não ao coletivo da Verdurada, como a Verdurada, os Libfests (ligado à gravadora inicialmente straight edge, liberation), Pirituba terror, Animal Liberation Fest, entre outros.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Beatles Revolver ; Leonardo Marreiro n°08 ; Beatriz Jimenes n°01 ; Rodrigo Oliveira n°16


REVOLVER
( Parlophone / Capitol )

Produzido por George Martin
Data de lançamento UK -05 Agosto 1966
Data de lançamento USA - 08 Agosto 1966
Lançamento em CD - 30 Abril 1987


Musicas Do Disco - Revolver

1 - TAXMAN
2 - ELEANOR RIGBY
3 - I´M ONLY SLEEPING
4 - LOVE YOU TO
5 - HERE THERE AND EVERYWHERE
6 - YELLOW SUBMARINE
7 - SHE SAID SHE SAID
8 - GOOD DAY SUNSHINE
9 - AND YOUR BIRD CAN SING
10 - FOR NO ONE
11 - DR ROBERT
12 - I WANT TO TELL YOU
13 - GOT TO GET YOU INTO MY LIFE
14 - TOMORROW NEVER KNOWS

1966 é um ano decisivo aos Beatles em vários aspectos. É nesse ano que a banda decide parar de excursionar, também não fazem nenhum filme e dão-se tempo de fazer trabalhos paralelos. Nesse mesmo ano John Lennon tem seu primeiro encontro com Yoko Ono. Em 1966 também foi lançado apenas um disco original dos Beatles - 'Revolver', este, que se não for chamado de divisor de águas, recebe o título de precursor de tudo que viria pela frente. Mas independentemente disso Revolver fala por si mesmo. É um disco brilhante. Pela primeira vez os Beatles conseguiram fazer um trabalho com mais folga ( mas não muita ).Revolver não só é um disco com ótimas canções, como também é o marco da reviravolta de Paul McCartney como compositor.

Com a falta de um script bom, os Beatles decidiram não rodar nenhum filme no início de 66. Com isso, desviaram o horário para as supostas filmagens para o estúdio de gravação. Tiveram mais tempo para experimentar, gravar... e ousar. As gravações ocorreram entre Abril e Junho deste ano. Os Beatles ainda se encontravam no meio de uma excursão, mas era clara a insatisfação da banda tocar ao vivo. Eles estavam piorando como músicos de palco, pois mal se ouviam. Eles... e quem ia assistir aos shows ( naquele tempo o som que se ouvia nos shows eram das próprias caixas do estádio, ou seja.. nem a bateria era amplificada, agora junte isso com milhares de adolescentes gritando..)

Apesar de todo vanguardismo de Revolver e devido ao trabalho e trucagens de estúdio, Os Beatles se tornaram incapazes de tocar alguma música desse novo disco ao vivo.O grupo só tocava músicas dos discos anteriores.Essa diferença fez a banda optar por não excursionar mais, e 2 semanas depois do lançamento de Revolver, os Beatles realizaram seu último show, em 29 de Agosto no Candelstick Park, San Francisco. Depois disso tirariam as tão desejadas férias ( as primeiras desde 1962 ). John iria para a Espanha para filmar ' How I Won The War', Paul trabalharia na trilha sonora de 'The Family Way', George iria para a India aprender cítara, e Ringo... bom, Ringo iria acompanhar John.

Ao contrário de que se pensa, o título Revolver não tem nada a ver com arma ( apesar de besteiras ditas de que o disco 'Gun' foi chamado de 'Revolver' no Brasil ). 'Revolver' vem de revolver, como um disco.O título original deveria se chamar 'Abracadabra', mas foi descartado. A capa do disco assinada por Klaus Voorman, uma amigo antigo dos tempos de Hamburgo ( que mais tarde tocaria baixo em vários discos de John, George e Ringo ) e entrou no 1º lugar das paradas em 10 de Agosto, onde ficou por 7 semanas. Na falta de um 2º disco para ser lançado no natal, a EMI optou por uma coletânea, ' A Collection of Beatles Oldies... But Goldies', sendo esta, a primeria coletânea oficial.

Numa votação realizada em 1998 pela empresa Virgin, 'Revolver' foi eleito como melhor disco já lançados, e em 2001, o álbum repetiu esta façanha numa pesquisa do canal VH-1.






TAXMAN ( Harrison )
Gravada em 21, 22 de Abril, 16 de Maio 1966
Pela primeira vez uma música de George abre um disco dos Beatles. Apesar de George estar entrando numa fase transcedental, a letra da música fala exclusivamente sobre impostos e taxas ( que na época levavam um bom pedaço do que os Beatles ganhavam ). George canta, e, ironicamente, apesar da música ser dele, é o baixo de Paul sua principal característica. Mais irônico também é o fato de Paul tocar a guitarra solo, e não George.

ELEANOR RIGBY ( Lennon/McCartney )
28, 29 de Abril, 06 de Junho 1966
Escrito quase na sua totalidade por Paul, é a 2ª música dos Beatles a contar apenas com um componente da banda ( Paul, que realizou a mesma proeza em 'Yesterday' ). A idéia veio de uma vitrine de loja, onde o nome 'Daisy Hawkins' veio na cabeça de Paul, e mais tarde se transformou 'Eleanor Rigby.' Anos mais tarde foi descoberto um verdadeiro túmulo com este nome na lápide. Coincidência ou não, é outro grande sucesso na voz de Paul, lançado no mesmo ano também em single. Paul canta e 8 músicos de estúdio tocam as cordas num dos melhores arranjos de George Martin.

I'M ONLY SLEEPING ( Lennon/McCartney )
27, 29 Abril, 05, 06 de Maio 1966
Uma das primeiras letras 'viajantes' de John, que a canta. A voz de John foi acelarada na gravação para ficar com um certo ar transcedental. Outro truque de gravação foi utilizado para o solo de guitarra. O instrumento foi gravado em cima da fita ao contrário, e quando esta foi colocada no sentido normal, foi a guitarra que ficou de trás para frente. Uma grande sacada numa época em que os estúdio tinham pouco a oferecer. O solo da versão dos discos americanos difere em alguns trechos.

LOVE YOU TO ( Harrison )
11, 13 de Abril 1966
George entra de cabeça na onda hindu. Quase uma translação de um texto budista, esta música conta apenas com George na cítara e um músico indiano convidado - Anil Bhagwat na tabla. O contato de George com a cultura oriental influenciaria mais tarde o encontro dos Beatles com o Maharishi e seu retiro espiritual na Índia. Muitos grupos usariam a cítara como um instrumento constante nesta época. George canta sua 2ª música no disco.

HERE, THERE AND EVERYWHERE ( Lennon/McCartney )
14, 16, 17 de Junho 1966
Uma das mais famosas baladas de Paul e que teve inúmeras regravações. Uma melodia simples num arranjo simples, mas ambos brilhantes. Paul canta com a voz dobrada e John e George dão o suporte no backing vocal.

YELLOW SUBMARINE ( Lennon/McCartney )
26 de Maio, 01 de Junho 1966
Talvez a mais famosa música do disco, e que deu chance ao vocal de Ringo sair da obscuridade. Não dá para imaginar outro Beatle cantando esta música a não ser Ringo. Composta por Paul e John, esta música teve diversos overdubs de estúdio, como bolhas, ondas, barulhos de submarino e uma orquestra de naipes ( um luxo de apenas alguns segundos ). Vários pessoas se juntaram aos Beatles no coro final, como George Martin, Mal Evans, Neil Aspinall, Geoff Emerick e Patty Harrison. Esta música serviria mais tarde para o que viria a ser o 4º filme dos Beatles... na verdade um desenho animado: 'Yellow Submarine'.

SHE SAID SHE SAID ( Lennon/McCartney )
21 de Junho 1966
Outra música lisérgica de John. baseada num comentário do ator Peter Fonda durante uma viagem de LSD ( "Eu sei como é estar morto" ). John canta, e é uma das primeiras experimentações dele em brincar com os compassos da música, saindo de 4/4 para 3/4. Mais tarde essa seria uma das características de John em músicas como 'All You Need is Love', 'I Want You' e 'Happiness is a Warm Gun'.

GOOD DAY SUNSHINE ( Lennon/McCartney )
08, 09 de Junho 1966
Quem mora em Londres sabe com é bom cumprimentar o sol. Uma música otimista de Paul, que canta e toca piano.

AND YOUR BIRD CAN SING ( Lennon/McCartney )
26 de Abril 1966
Outra música misteriosa de John. Apesar de John ter confessado nunca ter gostado desta música, ela é brilhante. Muito se dá pelo solo em dobro da guitarra de George. John canta com Paul e George fazendo a 2ª voz.

FOR NO ONE ( Lennon/McCartney )
09, 16, 19 de Maio 1966
Além de Paul, apenas outro Beatle toca nessa balada - Ringo, na bateria. Paul por sua vez canta, toca baixo, piano e um cravo emprestado por George Martin. Alan Civil, um músico da filarmônica de Londres toca o 'French Horn'. Outra famosa música de Paul, com arranjo de George Martin.

DOCTOR ROBERT ( Lennon/McCartney )
17, 19 de Abril, 06 1966
Composta praticamente por John com uma certa ajuda de Paul, a música fala de um 'certo´Doutor que receitava certas pipulas' para 'certos clientes. Nesssa época de drogas, qualquer semelhança não tem nada de conicidência. John canta.

I WANT TO TELL YOU ( Harrison )
02, 03 de Junho 1966
O único disco dos Beatles a conter 3 composições de George Harrison ( com exceção do 'white album', que é duplo ). George canta e o piano é tocado por Paul. George possui um certo orgulho do acorde E, com nota em fá, praticamente inventado por ele e mais tarde copiado por John Lennon em ' I Want You-She´s So Heavy'

GOT TO GET YOU INTO MY LIFE ( Lennon/McCartney )
08 ,11 de Abril. 18 de Maio, 17 de Junho 1966
Mùsica de Paul inspirada nas músicas negras da gravadora 'Motown'. 5 músicos de estúdios tocam os sopros - Ian Hammer, Les Cordon, Eddie Thornton, Alan Branscombe e Peter Coe. Paul usaria esta música como abertura de seus shows com o 'Wings' em 1979. Paul canta.

TOMORROW NEVER KNOWS ( Lennon/McCartney )
06, 07, 22 de Abril 1966
A primeira música a ser gravada para o disco 'Revolver' é também a mais 'revolucionária'. Mais uma viagem psicodélica de John com letra inspirada no livro tibetano dos mortos. Naquela época Paul e John viviam a busca de sons novos, e numa brincadeira de picotar e colar aleatóriamente fitas de gravação, conseguiram todos os efeitos e barulhos que se ouvem durante toda a música. Perceba o clima de transe na bateria de Ringo, na tamboura e no único acorde em dó que foi a base de toda a música. A voz de John foi alterada em um speaker Leslie para dar o efeito de um monge falando do alto de uma montanha.... bom, pelo menos era o que John queria. O fechamento ideal que abriria o apetite para o disco que viria a seguir: 'Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band'.

INSTRUMENTO : Fender Rhodes ; Leonardo Marreiro n°8 ; Rodrigo Oliveira n°16 ; Beatriz Jimenes n°01


Um Piano Rhodes é um piano elétrico fabricado pela firma Fender Rhodes. O seu som distinto é apreciado particularmente em jazz e rock nos últimos cinquenta anos.

O piano Rhodes foi inventado nos anos 40 por Harold Rhodes, e seu príncipio de funcionamento deriva tanto da celesta quanto da guitarra elétrica. É tocado de modo similar a um piano tradicional, mas, ao passo que em um piano cada tecla faz com que um martelo coberto com feltro bata em um conjunto de cordas, em um piano Rhodes um martelo com ponta de borracha atinge um tipo

Abbey Road

ABBEY ROAD .





Abbey Road foi o 12° álbum lançado pela banda britânica The Beatles. Foi lançado em 26 de setembro de 1969, e leva o mesmo nome da rua de Londres onde situa-se o estúdio Abbey Road. Foi produzido e orquestrado por George Martin para a Apple Records. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame[1]

Apesar de ter sido o penúltimo álbum lançado pela banda, foi o último a ser gravado. As músicas do último disco lançado pelos Beatles, Let It Be, foram gravadas alguns meses antes das sessões que deram origem a Abbey Road. O álbum é considerado um dos melhores do grupo e parecia que os momentos de turbulências tinham passado e tudo havia voltado ao normal entre eles, mas na verdade o maior problema da banda começou a esquentar: Guerra de poderes. Após a morte de Brian Epstein, Paul McCartney sugeriu que John Eastman, advogado de sucesso e pai de Linda Eastman, tomasse conta dos negócios mas os outros Beatles desconfiando e visando uma proteção maior ao legado de todos sugeriram que Allen Klein, (um cara que era promotor dos Stones e já vinha tentando roubar os Beatles de Epstein há muito tempo), era a melhor opção pelo seu jeito convicto de "homem das ruas". McCartney não concordou por achar absurdo pagar 15% de todos os lucros para Klein. Após a separação da banda, Eastman foi advogado da carreira solo de Paul e Allen Klein foi a justiça por ter roubado uma média de 5 milhões dos Beatles. O restante dos Beatles mantiveram contrato com Klein até 1977.

George Martin produziu e orquestrou o disco junto com Geoff Emerick como engenheiro de som, Alan Parsons como assistente de som e Tony Banks como operador de fitas. Martin considera Abbey Road o melhor disco que os Beatles fizeram. E não é por menos: ele é o mais bem acabado de todos, um dos mais cuidadosamente produzidos (comparável somente a Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band). Sua estrutura foi bastante pensada e discutida, e as visões discordantes dos integrantes da banda só contribuíram para a riqueza da criação final.

Também foi em Abbey Road que George Harrison se firmou como um compositor de primeira linha. Após anos vivendo sob a sombra de John Lennon e McCartney, ele finalmente emplacou dois grandes sucessos com este álbum: "Here Comes the Sun" e "Something". Ambas foram regravadas incessantemente ao longo dos anos, sendo que Something chegou a ser apontada pela revista Time como "a melhor música do disco" e como a segunda música mais interpretada no mundo, atrás somente de "Yesterday", também dos Beatles.

Este disco foi marcado pelo uso de novos recursos tecnológicos que estavam surgindo na época. Um deles foi o sintetizador Moog, que começava a ser utilizado em maior escala dentro do rock. Ele possibilitava que virtualmente qualquer som fosse gerado eletronicamente. O Moog pode ser notado claramente em músicas como "Here Comes the Sun", "Maxwell's Silver Hammer" e "Because". Por seu trabalho em Abbey Road, os engenheiros de som Geoff Emerick e Phillip McDonald ganharam o Grammy.

------------------------------------------ Faixas . -----------------------

Todas as canções escritas por Lennon/McCartney, exceto as indicadas:
Lado A


# Título Duração
1. "Come Together" 4:20
2. "Something" (George Harrison) 3:03
3. "Maxwell's Silver Hammer" 3:27
4. "Oh! Darling" 3:26
5. "Octopus's Garden" (Ringo Starr) 2:51
6. "I Want You (She's So Heavy)" 7:47

Lado B

# Título Duração
1. "Here Comes the Sun" (George Harrison) 3:05
2. "Because" 2:45
3. "You Never Give Me Your Money" 4:02
4. "Sun King" 2:26
5. "Mean Mr. Mustard" 1:06
6. "Polythene Pam" 1:12
7. "She Came in Through the Bathroom Window" 1:57
8. "Golden Slumbers" 1:31
9. "Carry That Weight" 1:36
10. "The End" 2:05
11. "Her Majesty" 0:23


Origens



---------------------------------------------- Origens . -------------------

Após as desastrosas sessões de gravação do álbum então chamado de "Get Back" (mais tarde intitulado "Let It Be" para publicação), Paul McCartney sugeriu ao produtor George Martin que os Beatles se reunissem e fizessem um álbum "como nos velhos tempos… como a gente fazia antes", gravado ao vivo, sem overdubs e, logicamente, livres dos conflitos que começaram com as sessões do Álbum Branco. Martin pensou, levou em consideração o acontecido de ter sido produtor secundário do álbum Get Back e aceitou, mas com a condição que a banda se comportasse "como nos velhos tempos", e ele seria tratado como o "produtor dos velhos tempos" também. Queria o consentimento de Lennon que aceitou numa boa pois eles estavam loucos para compor e gravar. Porém algumas faixas como "Something" e "Golden Slumbers/Carry That Weight/The End" seguiram o estilo do Àlbum Branco, de gravar individualmente. Mas o resultado final acabou sendo este grande álbum, considerado por muitos críticos como o melhor da banda, e segundo a revista Rolling Stone o 14° melhor álbum de todos os tempos.

Quando foi gravado na época do vinil, o álbum tinha dois lados bem distintos entre si, a fim de agradar tanto a Paul McCartney como a John Lennon individualmente. O lado A, que ia de "Come Together" a "I Want You", foi feito para agradar a Lennon. È uma coleção de faixas individuais, enquanto que o lado B (para agradar a McCartney) contém uma longa coletânea de curtas composições que seguem sem interrupção. A seqüência de juntar músicas inacabadas criadas por McCartney e Lennon em um enorme pout-pourri foi uma das grandes criações de Paul dentro dos Beatles, e da música, senão a maior. No entanto, diferente de Sgt. Pepper's, considerar Abbey Road um disco conceitual é um engano. "È um bom disco de Rock&roll", disse Harrison.

--------------------------------------------- Sobre as músicas . -------------

<< Come Together >>


A música que abre Abbey Road é uma das marcas registradas de John Lennon. Ela foi feita a pedido do guru do LSD, Timothy Leary, que concorreria a governador da Califórnia e tinha como tema da sua campanha a frase: "Let's Get It Together" ou "Vamos Pra Frente Juntos". A inspiração política não veio, mas Lennon terminou a música e a incluiu no disco. A "luz" veio de uma canção de Chuck Berry, "You Can't Catch Me", da qual Lennon copiou inclusive parte de um verso. Anos depois, Lennon admitiu a "influência" de Berry e foi levado à Justiça, mas a ação acabou em um acordo. No decorrer da canção, Lennon faz um barulho com a boca, uma espécie de "chuuunc!", que na verdade ele quer dizer "shoot me", algo como "atire em mim", ou "injete em mim" (uma gíria pro uso de heroína). Paul McCartney não gostava desse trecho por achar que teriam problemas com justiça, ou fans e sabendo que Lennon não retiraria, ele decidiu tocar seu baixo tão forte e alto de maneira que cobrisse a fala. Lennon não queria guitarra nessa música, mas McCartney achou que sem base e só no piano, o som ficaria vazio. Também deu uma ideia do solo que acabou entrando. George Martin escreveu numa nota do disco LOVE que "Come Together" é sua música favovita da carreira dos Beatles.







Beatles Sgt. Pepper's




História
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band foi gravado na época que a Beatlemania estava em declínio. Os Beatles estavam cansados das turnês e tinham acabado de fazer uma em agosto de 1966. Devido às declarações de John Lennon dizendo que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo, algumas cidades não os receberam bem, e na Filadélfia eles acabaram enfrentado tumultos devido a esta declaração. Devido a isso tudo, os Beatles resolveram se tornar uma banda de estúdio e não mais excursionar. Para os críticos, isso significaria o fim da banda.

Retirando-se das turnês, pela primeira vez na carreira eles tiveram tempo de se dedicar mais ao próximo álbum. Para isso tiveram acesso ilimitado a tecnologia dos estúdios da Abbey Road, afinal eles eram o grupo de maior sucesso da EMI. Na época da gravação do álbum, os integrantes da banda tinham desenvolvido outros interesses musicais e começavam a incorporar uma variedade de influências. Eles estavam tomando familiaridade com novos instrumentos, como por exemplo o órgão Hammond e o piano elétrico; familiarizando-se com vários instrumentos de cordas, de sopro, de percussão e alguns instrumentos exóticos como a sitar. Os Beatles também usaram o efeito do novo pedal wah-wah e da fuzzbox; aumentavam a velocidade de vozes e instrumentos com os microfones Leslie.

O Sgt. Pepper coincidiu com a introdução de importantes inovações na música. O trabalho de Bob Dylan, Frank Zappa, Velvet Underground, Jimi Hendrix, Pink Floyd, Janis Joplin, Phil Spector e Brian Wilson estava radicalmente redefinindo não só em termos de composição como de gravação. Os estúdios de gravação e a tecnologia tinham alcançado um alto grau de desenvolvimento. As velhas regras de composição estavam sendo abandonadas, as canções tinham um complexo tema lírico e tornavam-se mais longas. Em maio 1966, The Beach Boys liderado por Brian Wilson lançou o Pet Sounds, um álbum com experimentalismo e sofisticação jamais feito no rock e no pop até então, levando Paul, Lennon e George Martin a se inspirarem em fazer um disco à altura em 1967, realizando o Sgt. Peppers. A rivalidade musical entre os dois grupos remonta para bem antes de Pet Sounds e Sgt Peppers ou Revolver, sendo que Beach Boys já estava trabalhando com experimentações intensas, como seus dois discos de 1965 que antecedem o Help e Rubber Soul, onde tiveram canções que influenciaram o Revolver.[6] Mas, depois de conhecer o Rubber Soul, Brian Wilson definitivamente decidiu rivalizar com The Beatles, percebendo que não estava só em inovação se tratando de grupo de rock e pop, criando o Pet Sounds.

Pouco tempo depois da retirada dos palcos, os Beatles lançaram um compacto com "Penny Lane" e "Strawberry Fields Forever". A idéia de fazer um álbum conceitual, em que todas as canções estão ligadas, surgiu de Paul McCartney. A idéia central era fazer um álbum como se os Beatles fossem realmente a Banda de Sgt. Pepper's (ou Banda do Clube de Corações Solitários do Sargento Pimenta), porém o conceito foi abandonado a partir da segunda canção.

Gravado em uma época de psicodelismo e experimentação, o álbum, produzido por George Martin, é um precursor de técnicas de gravação e composição. Foi o primeiro disco gravado em oito canais, com dois consoles de quatro canais. Foi, além disto, um êxito de vendas e popularidade. Incorporou técnicas muito inovadoras no mundo da música.

A ideia central do álbum consistiu na que os Beatles tomaram o papel da Banda do Clube de Corações Solitários do Sargento Pimenta, deixando para trás limitações e transformando o rock em objeto de culto. Em treze canções levam ao limite o conceito do rock, agregando orquestrações, instrumentos hindus, gravações tocadas ao revés e sons de animais. Rock, music hall, baladas, jazz e até música oriental se mesclam em Sgt. Pepper.

Lista de faixas
Lado A

# Título Duração
1. "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" 2:02
2. "With a Little Help from My Friends" 2:44
3. "Lucy in the Sky with Diamonds" 3:28
4. "Getting Better" 2:47
5. "Fixing a Hole" 2:36
6. "She's Leaving Home" 3:35
7. "Being for the Benefit of Mr. Kite!" 2:37

Lado B

# Título Duração
1. "Within You Without You" 5:05
2. "When I'm Sixty-Four" 2:37
3. "Lovely Rita" 2:42
4. "Good Morning Good Morning" 2:41
5. "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Reprise)" 1:18
6. "A Day in the Life"




Mellotron

Mellotron é um teclado eletromecânico polifônico desenvolvido originalmente em Birmingham, Inglaterra, no início da década de 1960, por uma empresa de mesmo nome.

Sua estrutura primordial é um banco de fitas magnéticas de áudio, cada uma com aproximadamente oito segundos de duração. Quando a tecla é pressionada, a cabeça de do leitor é posicionada para tocar o som pré-gravado. Os primeiros modelos MKI e MKII continham dois teclados lado a lado: à direita havia 18 sons selecionáveis como instrumentos de cordas e flauta; à esquerda o teclado executava trilhas de ritmos pré-programados (em diversos gêneros musicais).
Fabricio Coelho N° 04
Luan Tor N° 09
Yuri Alexandre N° 13

Beatles

♫ Álbum Help ♫

Acompanhando o lançamento do filme 'Help!', uma superprodução à lá estilo 'James Bond', o disco com a trilha sonora tornou-se uma fábrica de Hits.Nâo há ninguém na terra que possa dizer que não conhece nenhuma música deste disco, especialmente o lado A, que tornou-se quase um 'the best of'...
Praticamente o preparo do disco 'Help!' obedeceu a fórmula de 'A Hard Day´s Night' ( seu filme do ano interior ). O álbum seria dividido em 2: O lado A conteria as canções do filme enquanto o lado B apresentaria canções compostas especialmente para o disco.E como sempre, os Beatles tiveram que correr contra a agenda apertada. Tiveram apenas UMA SEMANA antes do início das filmagens, para gravar 11 músicas, a maioria pertencente ao filme.

Ironicamente, apesar da correria, tiveram o luxo de descartar duas músicas - 'If You Got Trouble' e "That Means a Lot'. Estas músicas só seriam lançadas oficialmente no álbum 'Antholoby 2', quase 30 anos depois. Apesar de não pertencer ao filme, faz parte também ao álbum a obra prima de Paul McCartney - 'Yesterday', a música mais gravada de todos os tempos. É também o último álbum dos Beatles a conter um cover, sinal de que os tempos estavam mudando. A partir daí todos os Discos da banda teriam composições próprias.

Originalmente intitulado como 'Eight Arms to Hold You', o filme 'Help' foi rodado entre Fevereiro e Março de 1965, e os Beatles tiveram apenas 6 semanas para finalizar os trabalhos de gravação, antes do lançamento do filme.

O album permaneceu no 1º lugar das paradas inglesas por 11 semanas. alcançou tal posição em 11 de Agosto, na mesma semana de seu lançamento. Apesar de possuir o mesmo título - 'Help!', o lançamento similar americano não possui a mesma sequencia de músicas, e sim o lado A do disco inglês, mais algumas orquestrações. O CD, é o primeiro da discografia dos Beatles a ser lançado em estéreo, ao contrário dos 4 primeiros do grupo.



♫ Guitarra Rickenbacker ♫


Existem 9 modelos de guitarras Rickenbacker.
Os modelos: Model 330, Model 330/12, Model 340, Model 340/12. Model 360, Model 360/12, Model 370, Model 370/12 e Model 380L.

Moog (instrumento musical)




O termo sintetizador Moog (pronunciado "mogue" para rimar com "vogue", e não "mugue", como geralmente se pensa) pode se referir a qualquer um dos sintetizadores analógicos projetados pelo Dr. Robert Moog ou produzidos pela Moog Music, e é usado comumente como um designativo genérico para sintetizadores de música analógicos e digitais.

Pronúncia


Na cultura popular, o sobrenome Moog é um dos mais frequentemente pronunciados de forma errada. No trecho de entrevista apresentado a seguir, a pronúncia correta é explicitada:


— Entrevistador: Antes de mais nada: o seu nome rima com "vogue" ou é como um "mu" de vaca com um "G" no final?
— Dr. Robert Moog: Rima com vogue. Essa é a pronúncia alemã costumeira. O avô do meu pai veio de Marburgo, Alemanha. Gosto do modo como essa pronúncia soa, é melhor do que a forma "mu-g".
(Os linguistas observam que o som inglês "ou" em "vogue" é, na melhor das hipóteses, uma aproximação livre da pronúncia germânica do sobrenome Moog. O som inglês em "vogue" é um ditongo que não existe no alemão, enquanto o som original germânico é um "o:" curto que não existe na fonologia inglesa padrão, embora seja comum em alguns dialectos setentrionais.)

Numa cena excluída da versão em DVD do documentário Moog, Moog descreve as três pronúncias do nome: a pronúncia holandesa original, ("moch"), a pronúncia germânica (preferida, rima com vogue), e a pronúncia mais comum em países de língua inglesa (com o som /u/ longo). Moog revela que partes diferentes da família dele preferem pronúncias diferentes do nome, mas que ele (e certamente a esposa dele), preferem a pronúncia germânica.

Lista de sintetizadores Moog
Moog modular synthesizer (1963–1980)
Minimoog (1970–1982)
Moog Satellite (1974–1979)
Moog Sonic 6 (1974–1979)
Micromoog (1975–1979)
Polymoog (1975–1980)
Minitmoog (1975–1976)
Moog Taurus (1976–1983)
Multimoog (1978–1981)
Moog Prodigy (1979–1984)
Moog Liberation (1980)
Moog Opus-3 (1980)
Moog Concertmate MG-1 (1981)
Moog Rogue (1981)
Moog Source (1981)
Memorymoog (1982–1985)
Moogerfooger (1998–atualmente)
Minimoog Voyager (2002–atualmente)
Little Phatty (2006–atualmente)
Minimoog Voyager Old School School(2008)



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Música Punk






A música punk é um dos elementos que mais caracteriza a cultura punk. Acompanhando as mudanças históricas do estilo, a música punk também apresenta um grande número de ramificações e evoluções.

Apesar de historicamente ter surgido do rock, a música criada por punks não é limitada ao punk rock. Este artigo trata da música produzida por punks na acepção geral do termo e não do estilo específico punk rock.

Aspectos gerais

O primeiro elemento cultural punk desenvolvido foi a música. A música punk desde suas origem até os dias de hoje passou por diversas mudanças e sub-divisões, englobando características que vão desde o pop punk irônico e politicamente indiferente, ao ruidoso discurso político panfletário, entre outras características. Apesar disso, nos diversos estilos de música punk o caráter anti-social e/ou socialmente crítico é bastante recorrente e a ausência destas características é vista por alguns como justificativa para o não-reconhecimento de uma banda como sendo do estilo punk. Estilos muito distintos do punk rock também são desconsiderados com freqüência.

O estilo punk rock tradicional caracteriza-se pelo uso de poucos acordes, em geral power chords, solos breves e simples (ou ausência de solos), música de curta duração e letras rebeldes, sarcásticas que podem ser politizadas ou não, em muitos casos uma manifestação de antipatia à cultura vigente. Estas características não devem ser tomadas como uma definição geral de punk rock, pois bandas e variações bem difundidas do gênero apresentam características muitas vezes antagônicas a estas, como por exemplo as músicas longas e complexas do Television (uma banda de protopunk), o experimentalismo cacofônico do Crass (uma banda mais voltada ao ideologia punk anarquista), a tendência de sociabilização das bandas de hardcore moderno e o discurso sério de algumas bandas politizadas.

Subgêneros musicais e estilos

As mais difundidas correntes musicais punks são as descendentes do estilo punk rock original, que mantém certas características sonoras em comum com sua origem e que podem ser classificadas como rock. Destacam-se o hardcore, streetpunk/oi!, grindcore, crust punk e ska punk. Existem também estilos fusão que se tornaram notavelmente distintos como o funk punk, o reggae punk, o pós-punk, o synth-punk e outros. Há ainda outras correntes musicais nitidamente semelhantes à música punk, cujo o reconhecimento como parte do estilo não é unânime entre punks, em geral por demonstrarem uma atitude controversa ou não relacionada com o estereótipo, como o caso da new wave, do pop punk e do emo moderno.

No início dos anos 80 o gênero streetpunk/oi!, começou a ser apreciado também por skinheads, que antes escutavam apenas a música da Jamaica, levando à musica punk para outras subculturas urbanas.

A estreita relação entre a música e a ideologia punk

A música punk desde seu início foi marcado como um estilo musical de contestação, seja como uma resposta musical ácida e crítica aos rumos que a música rock havia tomado na época com o rock progressivo, ou de forma ideológica criticando opiniões preconceituosas de músicos famosos de rock no final dos anos 70 e início dos anos 80, como o apoio de algumas bandas de punk rock e streetpunk ao rock against racism.

O gosto por certas bandas e gêneros musicais é algumas vezes interpretado como identificação de um indivíduo à uma certa postura ideológica distinta dentro da cultura punk, como o niilismo, o anarquismo, a cultura de rua, entre outras.

No Brasil, bandas podem ser repudiadas por grupos anarcopunks brasileiros, como Vírus 27 e Garotos Podres pelas relações desses artistas com a cultura skinhead e careca, ou como o Ratos de Porão por ter o reconhecimento da mídia, enquanto estas mesmas bandas podem ser bem aceitas e favoritas entre outros punks. Da mesma forma que os outros elementos culturais, o porte de símbolos por certas bandas comumente associadas a determinados grupos ideológicos, muitas vezes desencadeiam a hostilidade e a violência de adeptos de gangues e grupos do movimento punk com ideologia contrária, fato esse muito comum nos grandes centros urbanos brasileiros.

Em outros países, principalmente em países europeus, atualmente há mais tolerância às diferenças musicais, ideológicas e culturais distintas, como uma forma de se unir tendo as raizes musicais como um elo em comum, contra grupos e indivíduos com posturas ideologicas discriminatórias e opressoras como o nazismo e o fascismo.




Luan Tor Silva n°9
Yuri Alexandre Santos n°13

Exploited; Rodrigo Oliveira ; Leonardo Marreiro











The Exploited é uma banda escocesa, formada em 1979. Uma das bandas mais importantes e mais influentes do cenário punk britânico e mundial, o Exploited faz um som agressivo com letras politizadas, contra a mediocridade e a corrupção política, a violência da polícia, as guerras, a religião e a favor dos deserdados não só do seu país, mas também mundial.

Foram influenciados inicialmente pelo surgimento do street-punk do fim dos anos 70 e, em especial o movimento nascente Oi! (ainda não conhecido por esse nome), Wattie Buchan, que tinha passado anos servindo às forças armadas britânicas, se junta a John Duncan, Gary McCormack e DRU Stix(Andrew Campbell) e decidem formar sua própria banda.
Há uma série de rumores de que a banda foi precedida por uma anterior, envolvendo o irmão mais velho de Wattie, chamado "Terry" e alguns membros efêmeros em meados de 79 (Steve Hayboy na guitarra, Mark Patrizio no baixo e James "Jimbo" Park na bateria), mas que teriam abandonado a banda, não gravado nenhuma demo e perdido o interesse musical, em seguida, foram substituídos pelo primeiro alinhamento "oficial" da banda em 1980, Wattie Buchan, Jonh Duncan, DRU Stix e Gary McCormack. De acordo com a banda, o antigo "The Exploited" não foi necessariamente a primeira formação e sim uma banda momentânea anterior que teve apenas o mesmo nome.


Já no início de 1980 o The Exploited iniciou uma forte atividade na segunda onda do punk britânico (também conhecido como UK82), fazendo shows, edição simples e congregando um número relativamente grande de seguidores. punks, skinheads, headbangers e afins compõem o público da banda e desde o início o The Exploited se declarou partidário da cena de união entre skinheads, razão porque muitos consideram o The Exploited como uma banda Oi!, sendo incluídos em algumas compilações do gênero (como o seminal Oi! The Album, Lords Of Oi! e outros).No entanto, sempre se autodenominaram punks. A imagem do Exploited é lembrada como a primeira banda a adotar o visual punk extremo especialmente Wattie Buchan com o corte de cabelo moicano (inspirado nos guerreiros de uma tribo indígena norte-americana,que segundo ele mesmo, enquanto estava no exército, já exibia o corte e foi jogado na prisão durante uma semana por isso), jaqueta de couro com rebites, correntes, botas Dr. Martens e calça desbotada, sendo o proletor do visual no movimento punk influenciando não só punks, como várias bandas do gênero até os dias de hoje. Nas primeiras apresentações undergrounds antes mesmo de lançarem suas primeiras demos, a banda adotava um visual mais próximo da primeira estética punk, similar aos dos membros dos Sex Pistols.
Teve durante todos esses anos de grupo, várias mudanças na sua formação mas, mantendo sempre a sua frente como mentor e responsável pela sobrevivência da banda, o letrista, vocalista e praticamente o faz tudo no grupo, Wattie Buchan. O Exploited é parte dos primeiros momentos do punk no Reino Unido juntamente com The Clash, Discharge, Sex Pistols, GBH, Chaos UK, Varukers, One Way System, UK Subs,Vice Squad, Crass, The Adicts entre outras bandas.
No início Exploited sofreu certo preconceito por ter começado a ser chamada de banda "nazista" ou "fascista", por influenciar a violência em seus shows, pelo uso de uma camiseta com o desenho de uma suástica em um de seus concertos, basta avaliar o contexto histórico para que se veja que os punks daquela época ainda estavam formando a ideologia punk que se vê nos dias hoje, portanto, não havia ideia clara do que era ser punk. O importante era chocar. Nada mais chocante do que o nazismo. Somente depois de alguns anos é que entrou na ideologia punk a briga com os White Powers, os neo-nazistas, e toda forma de preconceito. Naquela época, o importante era chocar, os integrantes foram chamados de "skinheads" analogia errônea ao movimento Skinhead, cujas raízes remontam à Inglaterra e aos Rude boys jamaicanos. O movimento nada mais é do que um movimento trabalhista, com gostos em comum, como música e pontos de encontro. O neo-nazismo veio bem depois do começo do "movimento original" e essa noticia se alastrou pelo mundo, porém, anos depois, em seu DVD "Rock 'n' Roll Outlaws", Wattie explica essa situação.
Como já foi dito, um dos alvos principais do Exploited são os políticos, principalmente os do seu país. Uma das mais perseguidas pelo grupo em forma de letras é a ex-primeira ministra Margaret Thatcher. No terceiro disco do grupo, expressam forte oposição à guerra das Malvinas, travada entre a Inglaterra e a Argentina e apoiada por Thatcher. O disco de 1987, "Death Before Dishonour" ("Morte antes da desonra") tem na capa o desenho de uma "Maggie" com a pele em decomposição abraçada com a morte, enquanto segura na mão esquerda uma nota de dez libras esterlinas. No fundo, túmulos com mortos ressuscitando e na lápide de todos a frase "Died for What" ("Morto para quê?").
A discografia do Exploited é muito vasta e inclui vários álbuns, compactos, discos ao vivo e participações em coletâneas. No EP de 86, "Jesus is Dead" ("Jesus está morto"), uma idéia do conteúdo começa com a capa, o desenho de um punk crucificado em trajes sadomasoquistas com mulheres semi nuas, esqueletos com trajes de freiras (uma delas inclusive segura um vibrador) e vários cifrões em alto relevo saindo do chão.
Uma das características do Exploited é assimilar influências sem descaracterizar o seu estilo original. O início do Exploited mostra uma banda agressiva, som considerado punk rock/hardcore punk, muito embora já tenham sido classificados na categoria de música Oi! (Oi!), inclusive saindo em coletâneas Oi!. No álbum, Fuck the System, é possível perceber uma enorme influência do Metal, e também colagens de ruídos e vozes (samplers), que são características do metal industrial e da música eletrônica, inclusive desagradando alguns de seus fãs mais assíduos, que gostavam do estilo tradicional do grupo, nas antigas.

Seus primeiros sucessos
No mês de maio de 1981 foi lançado o primeiro álbum de estúdio, o "Punk's Not Dead " que continha clássicos da banda como "Sex And Violence" e "Cop Cars",e se tornou um sucesso de vendas, algo incomum para uma banda tão underground, vendendo cerca de 150.000 cópias foi considerado pelos críticos como um dos álbuns punks mais importantes assim como o "Never Mind the Bollocks" dos Sex Pistols. Outro sucesso que a banda também fez na epóca foi um EP chamado Dead Cities que continha 3 músicas, e que lhe rendeu sua primeira aparição na TV no Top Of The Pops. Os fãs ficaram revoltados e disseram que dessa forma eles estavam se tornando uma banda comercial. A aparição gerou completamente um recorde de vendas,um dia antes da aparição no Top Of The Pops, foram vendidas 20.000 cópias,e no dia seguinte 50.000).Logo depois, o Exploited embarcou na turnê Apocalypse Now Tour ao lado de bandas como Discharge, Infa Riot, Anti Pasti, Chron Gen e Anti-Nowhere League, que já excursionavam no Reino Unido há um bom tempo. Nessa epóca surgiu um certo interesse renovado da mídia e das gravadoras no punk, não como tinha sido na primeira onda do punk, que foi marcada por bandas bem sucedidas que faziam apresentações em grandes casas de shows, e sim com aparinções em noticiarios e frequentemente em notícias de jornais, principalmente de emissoras locais e gravadoras independentes, que iam surgindo cada vez mais em toda parte, exemplos como Secret Records, Pax, Riot City, Mortarhate, Clay Records, Rondelet e várias outras. Nesse mesmo ano a banda também fez uma turnê fora da Grã-Bretanha e passou por países europeus como França, Alemanha, Holanda e Suécia.


Moda Punk



A moda é, junto à música, o aspecto cultural mais característico e evidente do punk. O termo moda, no entanto, não é bem aceito pela maioria dos punks e influenciados pela cultura punk pois é entendido estritamente como modismo, aceitação social, comércio e/ou mera aparência. Costuma-se empregar o termo estilo, com o significado de "roupa como afirmação pessoal" (apesar deste também ser um dos significados da palavra moda), ou mais comumente ainda o termo visual, utilizado em quase toda a cultura alternativa brasileira, não somente no meio punk.


♫ PRIMEIROS ANOS ♫


Originalmente, fãs de punk rock vestiam-se como greasers dos anos 1950 e 1960, sobretudo nos Estados Unidos, ou de forma semelhante aos fãs de Glam Rock, estilo musical em voga na Inglaterra no começo dos anos 1970. O punk teve seu primeiro estilo próprio difundido com a estilista Vivienne Westwood, dona da loja de roupas Sex que abasteceu as primeiras bandas punks na Inglaterra. Suas roupas se caracterizavam pelo uso de slogans no estilo situacionista, símbolos políticos antagônicos, obscenidade, peças baseadas em roupas obscuras como camisas de forças e parafernália a partir daí a criação individual se torna a marca registrada dos punks, transformando-se mais em uma questão de estilo do que moda no sentido popular do termo. Uma das principais fontes de inspiração foi o pioneiro norte-americano Richard Hell, famoso por cortar o próprio cabelo e adaptar, de forma "artesanal", camisetas. Era comum nesta fase um corte bem curto de cabelo, tanto para mulheres quanto para homens, numa inclinação à androginia em ambos os gêneros (diferente da "feminilização" dos glam rockers, movimento com notável influência sobre os primeiros anos do punk), e utilização de elementos de várias modas juvenis de outras décadas, como o Mod e Teddy Boy, além de elementos kitsch como suéteres multicolores, boinas, bandanas, estampas falsas de pele de animal. O alfinete, utilizado como piercing, a meia arrastão, o prendedor de patches ou aleatoriamente sobre a roupa, se tornou um dos símbolos característicos do punk.


♫ CARACTERÍSTICAS ♫


O estilo punk pode ser reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos (alfinetes, patches, lenços no pescoço ou à mostra no bolso traseiro da calça, calças jeans rasgadas, calças pretas justas, bondage pants (calças xadrez com vários zípers nas pernas), bottons de bandas punk e de protesto, jaquetas de couro com rebites e mensagens inscritas nas costas, coturnos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano, colorido ou espetado, etc), sendo esta combinação aleatória ou de acordo com combinações comuns à certos sub-gêneros punk, ou ainda o reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja desleixada, "artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade com o punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do estilo.



POSTADO POR: Carinne Simões e Priscila Ribeiro



Dogtown and Z-Boys


Dogtown and Z-Boys (2001) é um documentário sobre a história do skate. Ganhou o Independent Spirit Award de Melhor Documentário.Usando uma mistura de filme de tiro Zephyr equipe de skate na década de 1970 por Craig Stecyk e mais recentes entrevistas, o documentário conta a história de um grupo de adolescentes surfistas / skatistas e sua influência sobre a história do skate (e em menor medida, surf) cultura. É narrado por Sean Penn e dirigido por Stacy Peralta.Grande parte das filmagens de arquivo usado no filme veio de adolescentes que queriam fazer parte do grupo Z-Boys, mas não foram bons o suficiente para que os skatistas tem que ser uma parte do grupo Z-Boys filmando e fotografando-os.orçamento de 400.000 $ O filme foi financiado por Vans, Inc., cujo skateboarding sapatos Stacy Peralta tinham sido pagos para apoiar durante seus dias como um skatista profissional [1].Dogtown é o apelido de uma porção de "Santa Monica, California área do Oceano Pacífico [ponte Park s]. [2 loja] Jeff Ho estava na esquina da baía e principal, ao lado, onde o Horizons loja West fundada por Z -Boy Nathan Pratt existe atualmente.De acordo com Stacy Peralta, em entrevista de 2008 [1], "Dogtown já vendeu mais de um milhão de DVDs e mais de 700 mil VHS."A história Z-Boy também foi feita em um filme Lords of Dogtown, no final de 2005.
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Music
Aerosmith - Seasons of Wither
Aerosmith - Toys in the Attic
Alice Cooper - Generation Landslide
The Allman Brothers Band - One Way Out
Black Sabbath - Into the Void
Black Sabbath - Paranoid
Blue Öyster Cult - Godzilla
Buzzcocks - Fast Cars
David Bowie - Aladdin Sane
David Bowie - Rebel Rebel
Devo - Gut Feeling
Emilio Pericoli - Volare
Fila Brazillia - Subtle Body (but NOT Harmonicas are Shite)
Herb Alpert - A Taste of Honey
James Gang - Funk 49
Jan and Dean - Sidewalk Surfing
The Jimi Hendrix Experience - Ezy Ryder
The Jimi Hendrix Experience - Foxy Lady
The Jimi Hendrix Experience - Freedom
The Jimi Hendrix Experience - Bold as Love
Joe Walsh - Rocky Mountain Way
Led Zeppelin - Achilles Last Stand
Led Zeppelin - Hots On for Nowhere
The Lively Ones - Surfrider
Massive Attack - Exchange
Neil Young - Old Man
Peter Frampton - I'll Give You Money
Perry Como - Lollipops and Roses
Pink Floyd - Us and Them
Robin Trower - Hannah
Rod Stewart - Maggie May
Sneaker Pimps - 6 Underground
The Stooges - gimme Danger
The Stooges - I Wanna Be Your Dog
T.Rex - Children Of The Revolution
The Pretenders - Bad Boys
Thin Lizzy - Bad Reputation
Ted Nugent - Cat Scratch Fever
Ted Nugent - Wang Dang Sweet Poontang
Ted Nugent - Motor City Madhouse
The Trammps - Disco Inferno
ZZ Top - La Grange

Patti Smith


Informações gerais
nome do Nascimento Patricia Lee Smith
Também conhecido como Patti Smith Group
Nascido em 30 de dezembro de 1946 (1946/12/30) (63 anos)
Chicago, Illinois
Origem New York City, Nova Iorque,
Estados Unidos
Gêneros Rock, protopunk, punk rock, alternative rock
Ocupações Cantora e compositora, poeta, artista
Instrumentos vocal, guitarra, clarinete
Período em atividade 1971-presente
Labels Arista, Columbia
Integrantes Tom Verlaine
www.pattismith.net Website

Primeiros anos
Patricia Lee Smith nasceu em Chicago, E.U. em 30 de dezembro de 1946. Sua mãe, Beverly, era uma garçonete e seu pai, Grant, trabalhou na fábrica da Honeywell. Ela passou a infância inteira em Deptford Township, New Jersey, [5] [link morto] [6], criado como Testemunha de Jeová. Ela teve uma educação religiosa forte e uma educação bíblica, mas deixou a religião organizada como um adolescente porque ela achava que era demasiado confinamento e mais tarde escreveu a frase de abertura ("Jesus morreu pelos pecados de alguém, mas não a minha") de sua versão cover de "Them de Gloria", em resposta a essa experiência [7]. Smith se formou Deptford Township High School em 1964 e foi trabalhar em uma fábrica. [1] de 18 anos, ela deu à luz um filho em 26 de abril de 1965, mas colocar -lo para adopção [8].

[Editar] Carreira
[Editar] 1967-1973: New York
Em 1967, ela deixou Glassboro State College (agora Rowan University) e se mudou para New York City. Ela conheceu o fotógrafo Robert Mapplethorpe lá, enquanto trabalhava em uma livraria com um amigo, poeta Janet Hamill. Ela e Mapplethorpe teve uma intensa relação romântica, que foi tumultuada como eles lidavam com os tempos de pobreza, Mapplethorpe e com sua própria sexualidade. Smith considera Mapplethorpe ser uma das pessoas mais importantes na sua vida e em seu livro Just Kids se refere a ele como 'o artista da minha vida ". fotografias de Mapplethorpe dela tornou-se o cobre para o Patti Smith Group LPs, e eles continuaram amigos até a morte de Mapplethorpe, em 1989. [9] Em 1969, ela foi para Paris com sua irmã e começou busking e fazendo arte performática. [5] Quando Smith voltou a cidade de Nova York, ela viveu no Chelsea Hotel com Mapplethorpe, que freqüentava o Max Kansas City e CBGB discotecas. Smith a trilha sonora palavra falada para Sandy Daley arte do cinema Robert Tendo seu bico furada, estrelado por Mapplethorpe. No mesmo ano Smith apareceu com Wayne County no jogo Jackie Curtis Femme Fatale. Como membro da poesia do St. Mark's Project, que passou a década de 70 pintar, escrever e executar. Em 1971 ela se apresentou - para uma noite só - no Cowboy Mouth [10], um jogo que ela co-escreveu com Sam Shepard (notas A peça publicada chamar de "um homem que se parece com um coiote e uma mulher que parece um corvo "). Ela escreveu vários poemas," por Sam Shepard "[11] e" Sam Shepard: 9 anos Random (7 2) "[12] sobre seu relacionamento com Shepard.

Smith foi brevemente considerado para a posição de vocalista principal do Blue Öyster Cult. Ela contribuiu com as letras de várias canções da banda, incluindo Debbie Denise (inspirado em seu poema Em Memória de Debbie Denise), Career of Evil, o fogo de origem desconhecida, A Vingança de Vera Gemini (na qual ela realiza vocals dueto), e de rodagem Tubarão, e foi romanticamente envolvido no momento com o tecladista da banda, Allen Lanier. Durante estes anos, Smith escreveu também o jornalismo rock, alguns dos quais foram publicados na revista Rolling Stone e revistas Creem.